quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023

“Volta ao Algarve: Frederico Figueiredo desistiu após queda na primeira etapa”


"Não consigo andar de bicicleta"
, disse o vice-campeão da Volta a Portugal

 

Por: Lusa

Foto: Instagram Volta ao Algarve

O ciclista português Frederico Figueiredo (Glassdrive-Q8-Anicolor), vice-campeão da Volta a Portugal, não partiu esta quinta-feira para a segunda etapa da 49.ª Volta ao Algarve, na sequência da queda que sofreu na primeira tirada.

Figueiredo, de 31 anos, ficou envolvido na queda ocorrida a 8,5 quilómetros da chegada da ligação de 200,2 quilómetros entre Portimão e Lagos e, hoje, apesar de ainda ter marcado presença em Sagres, na assinatura do livro de ponto, decidiu desistir, por sentir "fortes dores de costas".

"Não consigo andar de bicicleta", explicou à Lusa, quando se encontrava a caminho do hospital para ser observado.

'Fred' foi apenas um dos ciclistas que não alinharam à partida para a segunda etapa, que começou em Sagres e termina no alto da Foia, pois também Barry Miller (ABTF-Feirense), André Ramalho (Credibom-LA Alumínios-Marcos Car), Joel Suter (Tudor) e Marc Hirshi (UAE Emirates), todos envolvidos na mesma queda, abandonaram.

O suíço, companheiro de equipa de João Almeida, sofreu uma fratura no rádio do braço direito e vai parar pelo menos oito semanas, anunciou a UAE Emirates.

Já hoje, no arranque da segunda etapa, uma queda coletiva levou ao abandono de Luís Mendonça (Glassdrive-Q8-Anicolor), também transportado ao hospital, e do norueguês Jonas Iversby Hvideberg (DSM).

A segunda etapa da 49.ª 'Algarvia' liga Sagres ao ponto mais alto do Algarve, no total de 186,3 quilómetros.

Fonte: Record on-line

“Rui Oliveira sonha vencer Volta ao Algarve, mas também com o apuramento olímpico”


Ciclista teve de mudar o 'chip' da pista para a estrada, poucos dias depois de ter-se sagrado vice-campeão europeu de eliminação

 

Por: Lusa

Foto: Instagram Rui Oliveira

Rui Oliveira teve de mudar o 'chip' da pista para a estrada, poucos dias depois de ter-se sagrado vice-campeão europeu de eliminação, uma 'troca' que vai acontecer amiúde esta temporada, decisiva para o apuramento para Paris'2024.

Não é nada de novo para o ciclista de 26 anos: oito dias depois de ter subido ao pódio no velódromo da Grenchen (Suíça), para receber a prata na disciplina de eliminação dos Europeus, está no Algarve vestido com as cores da UAE Emirates, para cumprir aquela que é a sua terceira participação consecutiva na 'Algarvia'.

"O 'chip' tem de se mudar rápido, porque, lá está, é de um dia para o outro que se muda [de vertente]. E, claro, os meus objetivos estão praticamente todos na estrada, mas o sonho olímpico na pista é.… estamos cientes de que temos de fazer isso. Temos de conjugar bem as duas coisas, mas mudar aqui é natural, ainda por cima venho para o meu país", confessa à Lusa.

Rui Oliveira "não podia perder" a única prova portuguesa do circuito UCI ProSeries, aquela que habitualmente reúne os 'emigrantes' lusos no pelotão WorldTour e cuja 49.ª edição termina no domingo, com um contrarrelógio em Lagoa

"Sempre que puder vir, venho fazê-la todos os anos, porque é sempre outra motivação vir cá correr, e depois [temos] uma época longa pela frente, que será noutros países. É sempre bom correr aqui para motivar", sustenta.

Nessa época que se avizinha longa, e na qual espera estar na Volta a Espanha, agendada entre 26 de agosto e 17 de setembro, o objetivo é estrear-se a vencer na estrada, depois de nos últimos anos ter acumulado segundos lugares, nomeadamente nos Nacionais de 2021 e numa etapa da Vuelta nessa mesma temporada.

"Quase em todo lado tenho estado perto. Falta-me [vencer] uma corrida. E eu sei que está perto. Levanto-me sempre a pensar que é possível. Acredito que, mais tarde ou mais cedo, virá e é para isso que vou trabalhar este ano", promete.

Além da Vuelta, os projetos do gaiense passam pelas clássicas. "É aí que eu também vou tentar fazer os meus melhores resultados este ano, porque tenho trabalhado para isso e tenho já feito alguns outros resultados noutros anos", completa.

Embora tenha ambições na estrada, o sonho olímpico está bem presente na mente de Rui Oliveira, com o ano de 2023 a ser fundamental para o inédito apuramento olímpico em masculinos na pista para Paris2024.

"Ter-se sempre que conjugar a estrada com a pista não é fácil. Nem sempre com os compromissos na estrada posso ir fazer as corridas que queria na pista, mas o importante é tentar gerir as coisas da melhor maneira. Pode ser, se calhar, um pouco mais desgastante do que o que devia, mas, pronto, como é um objetivo meu, eu vou tentar fazer o máximo possível para tentar gerir as coisas e qualificar [Portugal] para os Jogos, que é o principal objetivo", assume.

 

A colaborar nesta tarefa está, garante, a UAE Emirates, que "ajuda no que é preciso".

 

"Eles apoiam-me, mas claro tenho compromissos na estrada que, às vezes, não posso falhar. Tenho de gerir as coisas na melhor maneira e se puder fazer as duas, sem comprometer [os resultados], acho que a equipa ajuda nisso", conclui o também vice-campeão europeu de eliminação de 2018 e medalhado de bronze na mesma disciplina nos Europeus de 2017.

Fonte: Record on-line

“49.ª Volta ao Algarve 2ª etapa”


Magnus Cort Nielsen vence na Fóia e veste-se de amarelo

 

Por: José Carlos Gomes

Os nórdicos continuam em grande na Volta ao Algarve, com o dinamarquês Magnus Cort Nielsen (EF Education-EasyPost) a substituir o norueguês Alexander Krtistoff (Uno-X Pro Cycling Team) no topo da classificação geral, depois de hoje ter conquistado a segunda etapa da prova, uma ligação de 186,3 quilómetros entre Sagres e o alto da Fóia.


A fase mais dura da etapa foi controlada pela INEOS Grenadiers, que escolheu o ritmo com que se subiu a Picota e a Fóia. Só que o ritmo escolhido não foi suficiente para eliminar a maior parte da concorrência e assistiu-se a uma chegada ao sprint entre um grupo ainda numeroso no ponto mais alto do Algarve.

O belga Ilan van Wilder (Soudal Quick-Step) adiantou-se no sprint e ainda levantou o braço direito para comemorar o triunfo. Foi esse gesto extemporâneo que lhe roubou a vitória e o comando da geral, pois, vindo de trás, Magnus Cort lançou a bicicleta sobre a linha de meta e ganhou por centímetros. Van Wilder ficou o segundo e Rui Costa (Intermarché-Circus-Wanty) fechou o pódio do dia, todos creditados com 5h07m05s, tal como Valentin Madouas (Groupama-FDJ) e Jai Hindley (BORA-hansgrohe), quarto e quinto, respetivamente.


Com as bonificações, Magnus Cort ascendeu ao topo da geral para vestir a Camisola Amarela Turismo do Algarve. Tem quatro segundos de vantagem sobre Ilan van Wilder e seis à melhor sobre Rui Costa.

“Senti-bem durante a subida. Não vou dizer que estava confortável, mas os quilómetros passavam e senti que tinha forças para o sprint. Faltavam cinco quilómetros, quatro quilómetros, o ritmo da subida era duro, mas constante o que me fez acreditar que teria hipóteses. Nos últimos 500 metros todos queriam estar perto da frente, mas o vento era frontal e tive receio de arrancar demasiado cedo. Lutei por encontrar uma boa posição, encontrei uma aberta nos últimos metros e consegui vencer”, descreve o dinamarquês.

“A equipa teve confiança em mim. Não sabia se estaria em condições no termo de uma subida de sete ou oito quilómetros, mas tanto eu como o diretor desportivo achamos que devíamos tentar. Para mim vencer, nestas condições, é fenomenal. Tenho uma ou outra vitória em subida, mas geralmente em fugas e grupos reduzidos. Nunca tinha vencido em subida os favoritos à classificação geral. Estou super feliz”, confessou Magnus Cort.


Antes da luta pela geral, assistimos à batalha pela Camisola Azul Cyclin’Portugal. Cerca do quilómetro dez saíram do pelotão Matthew Gibson (Human Powered Health), Rafael Lourenço (AP Hotels & Resorts-Tavira-SC Farense), Tomás Contte (Aviludo-Louletano-Loulé Concelho), Gaspar Gonçalves (Efapel Cycling), António Ferreira (Kelly-Simoldes-UDO) e João Matias (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua).

A diferença máxima rondou os três minutos, percebendo-se que não estaria no grupo o vencedor da etapa. No entanto, Rafael Lourenço e António Ferreira empreenderam um empolgante duelo pela classificação da montanha. Lourenço aproximou-se, mas Ferreira segurou a Camisola Azul. O algarvio, todavia, não ficou de mãos a abanar. Foi eleito o mais combativo do dia.

Alexander Kristoff perdeu a Camisola Amarela Turismo do Algarve, mas manteve a Camisola Verde Crédito Agrícola, dos pontos. O melhor jovem, dono da Camisola Branca IPDJ, é agora Frederik Wandahl (BORA-hansgrohe). Por equipas comanda a EF Education-EasyPost.

A terceira etapa, marcada para esta sexta-feira, deverá dar nova oportunidade aos sprinters. O pelotão parte de Faro, às 10h40, prevendo-se que chegue a Tavira, pouco antes das 16h00, depois de cumprida a maior viagem da prova, 203,1 quilómetros.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

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