quinta-feira, 6 de agosto de 2020

“Jakobsen foi operado durante cinco horas a lesões na cabeça e no rosto”

Responsável clínico refere que será feito um procedimento para acordar ciclista do coma

Por: Lusa

O holandês Fabio Jakobsen, que sofreu na quarta-feira uma violenta queda na Volta à Polónia, foi operado ao longo de cinco horas a lesões na cabeça e rosto, informaram esta quinta-feira os médicos.

Jakobsen, de 23 anos, mantém-se em coma induzido, e, ainda de acordo com a equipa clínica, uma tomografia efetuada mostra que, aparentemente, o tecido cerebral não terá sido danificado.

"As principais lesões situam-se ao nível do rosto. Felizmente, a visão não foi afetada. O estado de saúde é grave, mas estável", adiantou o diretor-adjunto do hospital de Sosnowiec, Pawel Gruenpeter.

O responsável clínico admitiu ainda que esta quinta-feira será feito um procedimento para acordar Jakobsen do coma.

No sprint final, em Katowice, Jakobson (Deceuninck-Quick Step) estatelou-se nas barreiras de proteção, depois de ser apertado por Dylan Groenewegen (Jumbo-Visma).

A queda de Jakobsen acabou por provocar uma onda de outras quedas, incluindo a do próprio Groenewegen, já depois de cruzar a meta, com vários ciclistas a acabarem por ir para o hospital.

Entre eles, os franceses Marc Sarreau (da Groupama-FDJ), com um traumatismo nas costas e roturas ligamentares múltiplas, bem como Damien Touzé (Cofidis), que teve de ser operado a uma tripla fratura numa mão.           

O espanhol Eduard Prades também teve de ser hospitalizado, com uma fratura numa vértebra, depois de embater nas barreiras e a sua equipa, a Movistar, já informou que o ciclista seguirá hoje para Espanha.

Os três portugueses na corrida, todos da UAE Emirates, entraram no pelotão e foram poupados à queda: Ivo Oliveira em 31.º, Rui Costa em 37.º e Rui Oliveira em 40.º, com o mesmo tempo do vencedor, ou seja 4:31.50 horas.

A segunda etapa da Volta a Polónia decorrerá hoje, numa distância de 151 quilómetros entre Opole e Zabrze.

Fonte: Record on-line


“«Tem múltiplas lesões na cabeça e vai ser operado»: Fabio Jakobsen luta pela vida”

Neurologista do hospital de Sosnowiec fez ponto de situação

Por: Lusa

O ciclista holandês Fabio Jakobsen está estabilizado, mas a situação clínica permanece grave e o vencedor da primeira etapa da Volta à Polónia terá de ser operado, revelou um neurologista do hospital de Sosnowiec.

"O paciente chegou em estado grave, em coma induzido. Está estabilizado e tem múltiplas lesões na cabeça. Manter-se-á na unidade de cuidados intensivos e será submetido a uma cirurgia craniofacial, cuja hora dependerá da evolução clínica", informou Pawel Gruenpeter, neurologista da unidade hospitalar para onde Jakobsen foi transportado.

A médica da corrida, Barbara Jerschina, já tinha declarado que o estado de Jakobsen era "grave" e que o ciclista sofreu "lesões importantes", em particular na cabeça, e "perdeu muito sangue", mas ressalvou que "o coração está a funcionar bem" e "não existem lesões na caixa torácica".

"A sua vida está ameaçada. Conseguimos intubá-lo, fornecemos-lhe oxigénio e todos os medicamentos necessários", explicou Barbara Jerschina, que assistiu Jakobsen, de 23 anos, após a violenta queda, ocorrida no fim da primeira etapa da Volta à Polónia, da qual foi declarado vencedor.

Impressionante queda marca 1.ª etapa da Volta à Polónia: vencedor pode ser desclassificado                                     

Na meta instalada em Katowice, Jakobson (Deceuninck-Quick Step) abordou o 'sprint' final em condições de ganhar, mas foi empurrado pelo rival Dylan Groenewegen (Jumbo-Visma), que, com um encosto de bicicleta e uma cotovelada, fez com que se estatelasse nas barreiras de proteção.

Primeiro à chegada na etapa inaugural, na extensão de 198 quilómetros, entre Chorzow e Katowice, Groenewegen de nada beneficiou com o comportamento antidesportivo, já que não demorou para que fosse desclassificado e a vitória atribuída a Jakobsen.

A União Ciclista Internacional (UCI) já condenou "firmemente o comportamento perigoso" de Groenewegen, considerando que o holandês teve uma conduta "inaceitável" na luta pela vitória na etapa vai pedir que a comissão disciplinar "aplique sanções proporcionais à gravidade dos factos".

A queda de Jakobsen acabou por provocar uma 'onda' de outras quedas, incluindo a do próprio Groenewegen, já depois de cruzar a meta, e vários atletas envolvidos, que se mantiveram conscientes, acabaram por ir ao hospital, para fazerem exames.

A Jumbo-Visma apresentou, através do Twitter, um pedido de "sinceras desculpas" pelo gesto do seu corredor, que, a exemplo de Jakobsen, é um dos melhores 'sprinters' da atualidade.

Os três portugueses na corrida, todos da UAE Emirates, entraram no pelotão e foram poupados à queda: Ivo Oliveira em 31.º, Rui Costa em 37.º e Rui Oliveira em 40.º, com o mesmo tempo do vencedor, ou seja 4:31.50 horas.

Fonte: Record on-line


“Equipa do ciclista em estado grave vai apresentar queixa-crime contra o rival”

Durante o sprint final da primeira etapa do Tour da Polónia, Dylan Groenewege empurrou Fabio Jakobsen

Por: Lusa

Foto: Andrzej Grygiel / EPA

O diretor da equipa Deceuninck-Quick Step confirmou, esta quinta-feira, que vai apresentar uma queixa-crime contra o ciclista Dylan Groenewegen, face à sua responsabilidade na grave queda de Fabio Jakobsen no Tour da Polónia.

“Confirmo as mensagens no Twitter. Foi um gesto muito sujo de Groenewegen. Não fazemos este tipo de coisas. Já apresentámos uma queixa na UCI e vamos fazer a mesma coisa na polícia da Polónia. Não vamos deixar isto passar”, disse Patrick Lefevere.

“Olho para o sprint uma dezena de vezes. Não consigo compreender a ação de Groenewegen, um ciclista deve permanecer na sua linha”, justificou o diretor da equipa Deceuninck-Quick Step.

O responsável repetiu a indicação de que a equipa medica vai tentar, ainda hoje, acordar Jakobsen, explicando que o ciclista não tem órgãos vitais atingidos, mas que fraturou quase todos os ossos do rosto: “É verdadeiramente grave”, declarou.

Entretanto, Dylan Groenewegen, da equipa Jumbo-Visma, disse não encontrar palavras para o que sente. “Odeio o que se passou ontem. Não consigo encontrar as palavras para descrever o quão sinto muito pelo Fabio e por outros que foram arrastados ou caíram. Neste momento, a saúde do Fabio é o que mais importa, penso nele constantemente“, escreveu no Twitter.

Esta quarta-feira, no sprint final da primeira etapa do Tour da Polónia, em Katowice, Jakobson estatelou-se nas barreiras de proteção, depois de ter sido empurrado por Groenewegen.

O holandês, de 23 anos, sofreu lesões graves, nomeadamente na zona da cabeça e rosto, e foi operado ao longo de cinco horas, mantendo-se em coma induzido, em estado grave, mas estável, de acordo com os médicos.

A queda acabou por provocar uma onda de outras quedas, incluindo a do próprio Groenewegen, já depois de cruzar a meta, com vários ciclistas a acabarem por ir para o hospital, nomeadamente Marc Sarreau, com um traumatismo nas costas e roturas ligamentares múltiplas; Damien Touzé, com uma tripla fratura numa mão, e Eduard Prades, com uma fratura numa vértebra.

O incidente levou à desqualificação de Groenewegen e a vitória foi atribuída a Jakobson. A União Ciclista Internacional (UCI) condenou “firmemente este comportamento perigoso” e vai pedir que a comissão disciplinar “aplique sanções proporcionais à gravidade dos factos”.

Fonte: ZAP


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