quarta-feira, 2 de março de 2016

“GP Liberty Seguros”

Pelotão luso regressa ao Algarve para disputar prova internacional
A oitava edição do Grande Prémio Liberty Seguros, que vai realizar-se nos dias 12 e 13 de março, será a primeira oportunidade, em 2016, para as equipas continentais e de clube portuguesas se defrontarem, numa prova internacional, em condições de lutar pela vitória. Os conjuntos lusos terão a concorrência de dez formações estrangeiras em mais uma realização integrada no programa Cyclin’Portugal.
A prova terá uma participação de 23 equipas de oito corredores, num total esperado de 184 participantes, provenientes de 20 países: África do Sul, Alemanha, Austrália, Bélgica, Canadá, Dinamarca, Equador, Espanha, Estados Unidos da América, Estónia, Finlândia, França, Grã-Bretanha, Irlanda, Itália, Letónia, Noruega, Nova Zelândia, Portugal e Suécia.  
Depois de, durante a Volta ao Algarve, terem enfrentado os melhores corredores do Mundo, as equipas portuguesas vão, desta feita, encontrar blocos de desenvolvimento de talentos. As formações estrangeiras convidadas são, essencialmente, formadas por jovens corredores. É por uma destas equipas, a Axeon-Hagens Berman, que compete o vencedor da edição transata do Grande Prémio Liberty Seguros, Rúben Guerreiro. O campeão nacional de sub-23, Nuno Bico, também está inscrito na corrida, ao serviço da Klein Constantia, equipa de desenvolvimento da Etixx-QuickStep.
"Quero que Portugal se afirme no mundo como país onde se faz bem o ciclismo de formação. É importante que, na primavera, passem por cá jovens valores que serão os grandes campeões do futuro. Temos no pelotão desta corrida algumas das melhores escolas de ciclismo internacionais, equipas com vocação de lançamento de corredores”, afirmou o presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo, Delmino Pereira, na apresentação do evento, hoje de manhã.
O Grande Prémio Liberty Seguros terá um total de 337,9 quilómetros, distribuídos por duas etapas, a cumprir no Algarve. A primeira etapa é a 26.ª Clássica do Restaurante Alpendre e será disputada, ao longo de 151,6 quilómetros, no sotavento algarvio. A partida (13h00) e a chegada (16h30) estão marcadas para a Junta de Freguesia de Vila Nova de Cacela.
A primeira metade da ligação será animada por três metas volantes: Santa Luzia (km 12,3), Santa Catarina da Fonte do Bispo (km 40,5) e Restaurante Alpendre (km 64,3). As dificuldades montanhosas ficam guardadas para a fase final, com duas subidas pontuáveis, na Cortelha, a 43 quilómetros do final, e no Cerro do Enho (barragem do Beliche), a 31,6 quilómetros da chegada.
A segunda jornada, no barlavento, terá 186,6 quilómetros, com partida no Auditório Municipal de Lagoa (10h50) e final na Câmara Municipal do mesmo concelho (15h30), comemorando a iniciativa Lagoa Cidade do Vinho 2016.
Na jornada decisiva também haverá três metas volantes e dois prémios de montanha. Os sprints intermédios estarão colocados em Ferreiras (km 23,2), S. Bartolomeu de Messines (km 41,5) e Lagoa (km 172). As subidas pontuáveis são as de Almarijinhos (km 94) e da serra de Silves (km 141,8).
“No ano em que assumimos com orgulho o galardão de Cidade do Vinho, vemos no mediatismo do Grande Prémio Liberty Seguros uma oportunidade para promover Lagoa a nível nacional e internacional, até porque o ciclismo, como ficou demonstrado com a Volta ao Algarve, empresta cor e dinamismo às nossas terras, além de ajudar a combater a sazonalidade”, salientou Luís Encarnação, vereador da Câmara Municipal de Lagoa.
Apesar de cada uma das tiradas ter uma designação própria, o Grande Prémio Liberty Seguros trata-se de uma prova por etapas, em que os tempos da primeira e da segunda serão somados para se encontrar o vencedor.
"Nunca iremos esquecer o que o ciclismo fez pela Liberty Seguros em Portugal. Éramos uma marca desconhecida no país e hoje temos maior notoriedade do que outras marcas, que estão no mercado há dezenas de anos”, frisou o CEO da Liberty Seguros Portugal, José António de Sousa.
Equipas Participantes
Continentais: Axeon-Hagens Berman (EUA), Armée de Terre (FRA), Bliz-Merida Pro Cycling (SUE), Efapel (POR), Euskadi Basque Country-Murias (ESP), Klein Constantia (CZE), LA Alumínios-Antarte (POR), Louletano-Hospital de Loulé (POR), Rádio Popular-Boavista (POR), Rally Cycling (EUA), Rietumu-Delfin (LET), Team Coop-Oster Hus (NOR), Team FixIT.no (NOR), Sporting-Tavira (POR) e W52-FC Porto (POR).
Clube: ACDC Trofa (POR), Anicolor (POR), Goldwin/Team José Maria Nicolau (POR), Liberty Seguros/Carglass (POR), Maia (POR), Moreira Congelados/Feira/Bicicletas Andrade (POR), Sicasal/Constantinos/UDO (POR) e Zappi’s (GBR).
Vencedores GP Liberty Seguros
2015 Rúben Guerreiro (Axeon)
2014 Rafael Silva (Efapel-Glassdrive)
2013 Delio Fernández (OFM-Quinta da Lixa)
2012 Ricardo Mestre (Carmim-Prio)
2011 Filipe Cardoso (Barbot-Efapel)
2010 Santiago Pérez (CC Loulé-Louletano)
2009 Daniel Silva (CC Loulé-Louletano)
Congresso da União Europeia de Ciclismo
Em paralelo com o Grande Prémio Liberty Seguros, a cidade de Loulé recebe, também nos dias 12 e 13 de março, o Congresso da União Europeia de Ciclismo. Os representantes das cerca de 50 federações europeias vão reunir-se no Algarve para discutir o futuro da modalidade no Continente.
“O congresso realiza-se no sul de Portugal por iniciativa da Federação Portuguesa de Ciclismo. Com esta iniciativa vamos mostrar aos responsáveis das federações europeias que o Algarve tem excelentes condições para a prática de ciclismo, ao longo de todo o ano e em todas as vertentes e perfis de ciclistas”, explica Delmino Pereira.
Ética e Formação
Na noite de dia 12, vai realizar-se em Tavira uma sessão pública, integrada no novo Regulamento de Ética no Ciclismo de Formação. O orador será o empresário João Correia, que irá intervir sobre “Planeamento e Carreira Desportiva do Ciclista”.
Fonte: FPC

terça-feira, 1 de março de 2016

“Turismo reclama transmissão televisiva internacional da Volta ao Algarve”

Retorno "brutal" poderia ser alcançado com 300 mil euros
Autor: Lusa
Foto: Filipe Farinha
A transmissão televisiva internacional da Volta ao Algarve em bicicleta pode representar um retorno económico "brutal" para a região, consideraram esta terça-feira representantes do Turismo e da organização da prova, que reclamam apoio do Estado para assegurar a transmissão. Para que a prova possa ser transmitida pela televisão será necessário investir um montante de 200 a 300 mil euros, explicou à Lusa o presidente da Região de Turismo do Algarve (RTA), Desidério Silva, verba que poderia ser reunida se houvesse um investimento concertado entre agentes públicos e privados.
Segundo disse à Lusa o líder da maior associação hoteleira da região, Elidérico Viegas, os seus associados já se mostraram disponíveis para colaborar, criando contrapartidas que permitam libertar verbas à organização, por exemplo, na área do alojamento, criando, assim, condições para que a Volta ao Algarve possa promover a região na época baixa.
O presidente da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), Elidérico Viegas, acredita que a prova desportiva é um evento capaz de integrar a estratégia de eventos que promovem o Algarve enquanto destino turístico, particularmente na época baixa, combatendo a sazonalidade. Ao fim de 42 edições, a prova - que terminou há uma semana -, tem vindo a ganhar espaço no calendário competitivo europeu, atraindo ciclistas de alto nível para o Algarve, região que o presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) descreve como "um dos maiores segredos por desvendar" na Europa para a prática desportiva ao ar livre.
"É óbvio que [a transmissão televisiva] é um investimento que poderá ter um retorno brutal para o Algarve, porque vai promover uma região turística de excelência que, no inverno, tem um clima excelente para a prática desportiva, particularmente para os desportos de ar livre", observou à Lusa o presidente daquela federação, Delmino Pereira.
De acordo com aquele responsável, o ciclismo "é uma das modalidades mais utilizadas para a promoção territorial dos países e das regiões", razão pela qual a recetividade demonstrada por canais televisivos para a transmissão da prova é uma oportunidade a agarrar, mas que deverá contar com o investimento de agentes públicos e privados.
Este ano, foram publicadas mais de 500 notícias sobre a Volta ao Algarve, em 27 países, nomeadamente, na África do Sul, Alemanha e nos Estados Unidos da América, de acordo com dados publicados no portal eletrónico da prova.
Desidério Silva sublinhou que tem vindo a alertar os secretários de Estado da Juventude e Desporto e do Turismo para a necessidade de a prova ser transmitida e, para reforçar os seus argumentos, até pediu à organização um estudo pormenorizado que relate a dimensão e as mais-valias que a prova pode ter em termos desportivos, turísticos e financeiros para a região e para país. "Estou convicto de que estão reunidas as condições [para que a prova seja transmitida no próximo ano] face à prova deste ano, face ao conjunto de ciclistas que lá estiveram e face à mensagem e informação que passou e a qualidade das estradas, do clima e da segurança da prova", afirmou.
Na passada semana, os deputados do PSD eleitos pelo Algarve anunciaram que irão apresentar um conjunto de propostas e questões ao Governo para aferir em que medida o Ministério da Economia estará disponível para empenhar-se para que, nas próximas edições, se garanta a transmissão televisiva internacional.
A última vez que a prova foi transmitida na televisão por um canal internacional foi em 2012.
Fonte: Record on-line

“Seleção Nacional/Liberty Seguros/ Mundial de elite”

Gémeos Oliveira trabalham para evoluir no Mundial de elite
A Seleção Nacional/Liberty Seguros de pista inicia, nesta quarta-feira, a participação no Campeonato do Mundo de elite, que decorre em Londres, até domingo. Portugal estará representado pelos gémeos Ivo e Rui Oliveira.
O primeiro a entrar em pista, já no primeiro dia de competição, é o repetente Rui Oliveira. O jovem gaiense volta a participar na prova de scratch, na qual conseguiu a 16.ª posição no ano de estreia, em 2015.
“Queremos superar o que fizemos há um ano. Vamos trabalhar para conseguir ficar dentro dos 12 melhores do mundo. Se conseguirmos melhor do que o 16.º de 2015, ótimo, mas a meta é ir mais além. Chegar aos 12 primeiros significa atingir um patamar de qualidade superior. Temos qualidade para chegar a essa meta”, afirma o selecionador nacional, Gabriel Mendes.
A prova de scratch corre-se na quarta-feira, cerca das 19h30. Ivo Oliveira terá de esperar até às 20h30 de sexta-feira para estrear-se em campeonatos do mundo de elite. Só nessa altura entrará em pista para defrontar os melhores especialistas internacionais na corrida por pontos.
“O Ivo fará a sua estreia, não tem a mesma experiência, a este nível, do irmão. Está num processo de desenvolvimento, ainda tem muito a progredir. Ficar nos 15 primeiros será um bom resultado. Para o alcançar será necessário pontuar em pelo menos um dos 16 sprints da corrida”, avalia Gabirel Mendes.
O selecionador entende que o Campeonato do Mundo será uma oportunidade para “adquirir mais experiência e evoluir do nosso patamar atual. Os resultados que nos propomos atingir são aqueles que, neste momento, consideramos realistas”.
Fonte: FPC

Ficha Técnica

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