sábado, 13 de setembro de 2025

“A Vuelta é de Vingegaard, mas João Almeida sai de 2025 com a convicção de que vencer uma grande volta é uma questão de tempo”


Por: Pedro Barata

Foto: © Tim de Waele

O dinamarquês selou a conquista da corrida ao triunfar na Bola del Mundo, juntando a competição espanhola ao bis que fez no Tour. Almeida terminará a Vuelta em segundo, igualando o melhor registo de sempre de um corredor nacional em três semanas e conseguindo novo grande resultado numa época brilhante.

João Almeida obrigou Jonas Vingegaard a um sofrimento que, possivelmente, o dinamarquês não esperava ter nesta Volta a Espanha. O bicampeão do Tour praticamente não sabe o que é perder uma grande volta para alguém que não se chame Tadej Pogačar, mas, a certa altura da Vuelta, essa hipótese deixou de ser especulação.

As prestações desportivas medem-se, em boa parte, por quem se derrota e por quem nos derrota, são exercícios de constante comparação. João Almeida terminará a última grande volta do calendário em segundo. Quem o superou? Jonas Vingegaard, rei do Tour em 2022 e 2023, vice na prova francesa em 2021, 2024 e 2025, craque indiscutível.

O caldense ousou desafiar o escandinavo, mas faltaram forças, os 44 segundos eram distância excessiva. Vingegaard corou-se na Bola del Mundo, triunfando na tirada. João foi quinto, chegará a Madrid como vice-campeão. Fica igualado o melhor resultado de sempre de um português nos maiores palcos das bicicletas, o segundo lugar de Joaquim Agostinho na Vuelta 1974.

Como se vinha antecipando, a Vuelta decidiu-se na Bola del Mundo, no pico localizado na Sierra de Guadarrama, já próximo de Madrid. Subiu-se a 2.253 metros de altitude, lá bem em cima, escalaram-se 12,4 quilómetros com pendente média de 8,6%. A conclusão é numa superfície árida, que vai desnudando-se, vai perdendo a biodiversidade e ganhando um aspeto inóspito, letal, brutal.

Antes do início da subida, as já habituais manifestações pró-Palestina quase forçaram, novamente, à paragem dos ciclistas. Não obstante, desta feita, os grupos da frente conseguiram esgueirar-se entre o caos e a penúltima tirada lá foi em direção à montanha.

A UAE saiu do plano das fugas e optou pela ordem unida. Todos juntos, em fila, impondo ritmo até aos quilómetros finais. Na derradeira ascensão, Ayuso foi o antepenúltimo a trabalhar, Großschartner o penúltimo, Vine ficou com o papel de reduzir ao máximo o grupo de favoritos. A 3 quilómetros do fim, João Almeida tentou a epopeia.

Fita no nariz, óculos encaixados no capacete, a imagem habitual do homem de A-dos-Francos. Atrás, qual lapa, vinha Vingegaard, mais profissional de póquer, óculos tapando os olhos, disfarçando o estado físico.

À medida que o verde é substituído pelo cinzento, o alcatrão sai do piso da Bola del Mundo e entram inclinações acima dos 10%. Jonas não descolava, João não tinha mais para dar. Hindley, que tentava o assalto ao terceiro lugar que Pidcok segurou, fez uma mudança de ritmo, Almeida teve dificuldades em acompanhar, Jonas respondeu rapidamente.

A meta ia-se aproximando visualmente, mas distante em dor, longínqua em pedaladas a dar. Não ia dar para anular os 44 segundos. Com efeito, foi Vingegaard que deu uma resposta de campeão. Não quis ganhar com uma imagem conservadora, conformista. Arrancou, ninguém respondeu, conquistou uma montanha imponente. O craque dinamarquês precisava disto, de brilhar na ausência do rei-sol, do ditador esloveno.

Falta apenas a jornada de consagração rumo a Madrid. João Almeida concluiu a 1,16 minutos do vencedor. Não deu para superar o segundo melhor voltista do mundo, mas 2025 é a época do João 2.0., do líder, do atacante, do corredor que só está atrás dos extraterrestres. "Parabéns ao Jonas, ele esteve muito forte", comentou, no final, o caldense. A Vuelta ficou a 76 segundos de distância. Ganhar uma grande volta parece ser uma questão de tempo.

Fonte: MSN

“"Não é a minha última oportunidade" - Mathieu van der Poel insiste que o sonho do Campeonato do Mundo de BTT não é "agora ou nunca" em 2025”


Por: Ivan Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

Mathieu van der Poel não é estranho a perseguir camisolas Arco-Íris e este domingo volta a lançar-se nessa missão. No Campeonato do Mundo de BTT, a superestrela neerlandesa regressa à disciplina onde construiu parte do seu legado fora de estrada, mas deixa claro que não encara esta prova como um momento de tudo ou nada.

"Há alguns anos que ando a tentar", admitiu Van der Poel antes da corrida. "Mas não vejo esta como a minha última oportunidade. Ainda há muitos anos pela frente em que posso tentar. Ainda assim, seria muito especial ser campeão do mundo agora, numa das disciplinas de que mais gosto."

As palavras são de um ciclista que, apesar de já ter conquistado títulos mundiais em ciclocrosse, estrada e gravel, continua a procurar a consagração máxima no BTT. O seu histórico fala por si, mas a camisola Arco-Íris de elite nesta vertente continua a escapar-lhe.

 

Concentração total após a Volta a França

 

Depois de uma campanha sólida na Volta a França e de ter vencido uma etapa no Renewi Tour, Van der Poel centrou todos os esforços na preparação para o Mundial de BTT. "Tenho treinado bem. Há uma semana, vim para o local do Mundial para treinar especificamente e conhecer o percurso", explicou. "Sinto-me confortável nele. Tenho andado todos os dias, até porque aqui estamos em altitude e tenho tendência para sentir isso. Foi importante para mim adaptar-me."

O neerlandês foi igualmente franco ao recordar a sua última grande corrida de BTT, em Les Gets, onde acabou em sexto lugar após um arranque comprometido. "As minhas pernas e capacidades não estavam lá", reconheceu. "Desta vez, sinto-me um pouco melhor. Testei muitas configurações e trajetórias e agora encontrei algo em que me sinto bem. Era esse o principal objetivo desta semana."

 

Altitude, arranque e confiança

 

A altitude tem sido um fator determinante e Van der Poel não a negligenciou na preparação. "Estamos a correr em altitude e eu sou bastante sensível a isso", sublinhou. "Por isso, fiz questão de passar algum tempo aqui e habituar o meu corpo a isso. O reconhecimento diário do percurso ajudou muito, tanto fisicamente como mentalmente. É um percurso que me agrada."

Ainda assim, o arranque será decisivo. "Espero ter alguma sorte no arranque", disse. "Isso não está totalmente sob o meu controlo, e não foi o caso em Les Gets."

 

Olhar para o futuro, mas com ambição imediata

 

O regresso ao BTT e a este Campeonato do Mundo mostra que Van der Poel sente ainda trabalho por completar nesta disciplina, mas sem desespero. "É claro que quero ganhar este título", confessou. "Mas o sonho não acaba aqui se eu não o conseguir. Vou continuar a voltar."

Mesmo com essa visão a longo prazo, o neerlandês sabe que as grandes oportunidades não aparecem todos os dias. Se no domingo tudo encaixar: o arranque, as pernas, as trajetórias. Van der Poel pode finalmente adicionar ao seu palmarés a camisola Arco-Íris que lhe falta no BTT.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/btt/nao-e-a-minha-ultima-oportunidade-mathieu-van-der-poel-insiste-que-o-sonho-do-campeonato-do-mundo-de-btt-nao-e-agora-ou-nunca-em-2025

“João Almeida: «Quando Vingegaard atacou, senti que não conseguia persegui-lo»”


Ciclista português falou à CMTV no final da etapa deste sábado na Vuelta, que determinou a sua classificação final, João Almeida: «Esta semana não me senti no meu melhor, tenho estado doente»

 

Por: Record

João Almeida terminou este sábado no 5.º lugar na penúltima etapa da Volta a Espanha, resultado que permitiu ao ciclista da UAE Emirates acabar em 2.º lugar da geral e igualar o resultado de Joaquim Agostinho na Vuelta em 1974, o melhor registo de um português numa Grande Volta.

Em declarações à CMTV no final da etapa de hoje, João Almeida mostrou-se "muito satisfeito" pelo resultado obtido na Volta a Espanha, deixando um agradecimento especial ao público português que o apoiou durante esta prova em solo espanhol.

"Agradeço o apoio. Foi uma Vuelta muito dura, ficámos em segundo e podemos ficar satisfeitos. Demos o nosso melhor. Igualar o melhor resultado de um português numa Grande Volta? É um orgulho terminar a Volta a Espanha em segundo, ainda por cima atrás do Vingegaard, que é muito bom. Demos o nosso melhor", começou por dizer o ciclista luso, antes de revelar um pouco do plano que estava definido para a etapa deste sábado: "Era darmos tudo hoje. Esta semana não me senti no meu melhor, tenho estado doente, mas são circunstâncias que acontecem, é o que temos e há que lidar com o que temos. Mesmo assim demos o nosso melhor e podemos estar orgulhosos. Sinto sempre o apoio de todos os portugueses e estou muito agradecido por tal. Fizemos o que era possível hoje, por isso só podemos estar satisfeitos."

Vingegaard ganha etapa e vence a Vuelta: João Almeida é 2.º na geral e iguala Joaquim Agostinho

 

João Almeida em dificuldades após o final da penúltima etapa da Vuelta

 

João Almeida assumiu que não conseguiu aumentar o ritmo o suficiente para acompanhar Jonas Vingegaard no ataque final. "Não tínhamos nada a perder, acreditei sempre até ao fim, mas no último quilómetro, quando Vingegaard atacou, sentia que não conseguia persegui-lo e ele foi mais forte. Não me tenho sentido bem, mas é o que é e acho podemos estar orgulhosos do nosso desempenho nestas três semanas. Considerámos um ataque, mas simplesmente não tinha pernas para tal. Ainda tentámos colocar um ritmo mais forte, mas não consegui o suficiente", disse, recusando o facto de a Volta a Espanha ter sido a sua grande oportunidade de vencer uma Grande Volta na carreira: "Cada corrida é uma hipótese, foi uma de muitas, haverá mais no futuro."

E terminou, com declarações à imprensa internacional: "Última subida foi muita dura e desconfortável. Mas acho que foi duro para todos. Foi muito bom. Acho que podemos estar orgulhosos do que fizemos nesta Vuelta, onde tivemos muito sucesso. Foi uma Vuelta estranha, para ser sincero. Aqueles que decidiram esta Vuelta não foi aqueles que imaginávamos. Mas mesmo assim podemos estar orgulhosos e foi uma Vuelta difícil."

Fonte: Record on-line

“Jonas Vingegaard: "Percebi que ainda não estava no meu limite e que tinha uma boa oportunidade de ganhar a etapa"


Ciclista dinamarquês tirou todas as dúvidas no que diz respeito ao triunfo na Vuelta

 

Foto: La Vuelta/Facebook

Jonas Vingegaard, ciclista da Visma Lease a Bike, falou no final da etapa decisiva da Vuelta onde se coroou como vencedor.

"Queria ganhar em Bilbau e também no Angliru, mas a Bola del Mundo também é muito especial. Para ser sincero, começo a sentir-me um pouco melhor. Hoje, senti-me melhor do que nas anteriores chegadas em alto, por isso estou contente pela forma como as coisas me saíram e como a equipa se comportou nas últimas três semanas."

"Não diria que me sentia confortável no ritmo que o João [Almeida] e o Jay [Vine] impuseram, mas percebi que ainda não estava no meu limite e que tinha uma boa oportunidade de ganhar a etapa. Houve um momento em que decidi que ia tentar e imediatamente consegui uma diferença. Os últimos metros foram incrivelmente difíceis, quase colidi com as barreiras."

"Claro que ainda há a etapa de amanhã, mas habitualmente não há alterações. Esperemos que assim seja e que eu possa cruzar a linha mantendo a camisola vermelha."

Fonte: Sapo on-line

“João Almeida reage a vitória de Vingegaard: "Acho que não é assim tão mau acabar atrás dele”


O ciclista português deixou vários elogios ao adversário e não mostrou qualquer arrependimento, apesar de não ter conseguido chegar ao topo da classificação geral

 

João Almeida reagiu à vitória de Jonas Vingegaard na 20.ª etapa da Vuelta e consequente conquista do dinamarquês.

O português deixou elogios ao adversário e afirmou que não guarda qualquer arrependimento.

“Não tenho qualquer arrependimento, fizemos tudo o que pudemos. Parabéns ao Jonas, que foi superforte. E afinal acho que não é assim tão mau acabar atrás dele”, disse.

“Foi super difícil. Já vinha no limite ao longo da etapa. Mas tínhamos de tentar, não tinha nada a perder”, referiu o português.

Almeida não conseguiu corresponder ao ataque de Vingegaard na subida e deixou-se ficar para trás. O luso confirmou que o objetivo da equipa era terminar a etapa o mais rápido possível e com máxima intensidade.

A UAE Emirates tinha esperança que Vingegaard se mantivesse frágil a nível de saúde, uma vez que o ciclista tinha estado com tosse no final das etapas. Contudo, João Almeida revelou que também ele tem estado adoentado.

"Infelizmente também estive doente esta semana, por isso a sensação não foi a melhor. Mas ainda assim tentámos e acho que é isso que importa”, finalizou.

Recorde-se que João Almeida vai terminar a Vuelta na segunda posição, igualando a melhor participação portuguesa com Joaquim Agostinho em 1974.

Fonte: Sapo on-line

“Vingegaard ganha etapa e conquista Vuelta. João Almeida faz história com segundo lugar”


O ciclista dinamarquês deixou João Almeida para trás e venceu mais uma etapa da Vuelta, carimbando a vitória na classificação geral

 

Foto: photo Luis Angel Gomez/SprintCyclingAgency

No momento da verdade, Jonas Vingegaard, da Visma-Lease a Bike, cerrou os dentes e mostrou que a Vuelta é dele. O ciclista dinamarquês descolou e fez a subida de 20% de inclinação com grande qualidade, ganhando vantagem para fechar a 20.ª e penúltima etapa no primeiro lugar.

Com este resultado, não há mais dúvidas de que a Volta a Espanha será entregue a Vingegaard. João Almeida não conseguiu acompanhar a aceleração e ficou pelo caminho, mantendo o segundo lugar na classificação geral, um resultado histórico. O português igualou Joaquim Agostinho ((1974) e mostrou-se ao Mundo como um dos melhores da atualidade.

Almeida partiu para a penúltima etapa com o objetivo de superar os 44 segundo de diferença para o líder, mas não ligou o turbo nos últimos metros e deixo-o escapar. O luso começou a acelerou a três quilómetros do alto, numa subida complicada e com piso duro.

É de destacar o trabalho de Jay Vine na subida final, uma vez que conseguiu anular a vantagem dos fugitivos e abriu caminho para João Almeida. O luso passou para a dianteira, mas o ritmo não foi suficientemente forte. Jay Hindley acelerou e Vingagaard seguiu ao lado. Porém, o ciclista de A-dos-Francos mostrou estar com sérias dificuldades e foi apanhado pelo camisola vermelha. Já sem nada a perder ou a ganhar, João Almeida terminou a etapa em quinto lugar, a 22 segundos do camisola vermelha.

Kuss foi segundo, a 11 segundos de Vingegaard, e Jai Hindley foi terceiro (13). Tom Pidcock ficou à frente de Almeida na quarta posição.

A etapa da consagração será este domingo, em Madrid.

Fonte: Sapo on-line

“Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua primeira vitória profissional de Rafael Barbas no contrarrelógio da Volta Ciclista a Venezuela”


O jovem ciclista português Rafael Barbas alcançou a sua primeira vitória como profissional, ao triunfar no contrarrelógio individual da 6.ª etapa da Volta Ciclista à Venezuela. Barbas completou os 8,5 quilómetros da manhã em 11 minutos e 7 segundos, assegurando a primeira posição e um momento marcante na sua ainda curta carreira.

A jornada teve um caráter particularmente exigente, já que, além do esforço do contrarrelógio, o pelotão enfrentou também uma etapa longa pela tarde. Ainda assim, o corredor não escondeu a felicidade pelo feito histórico na sua carreira.

“Hoje foi um dia muito especial para mim, consegui a minha primeira vitória como ciclista profissional, e logo em uma corrida neste escalão. Foi um dia algo caótico, já que além do CRI pela manhã, também tínhamos uma etapa longa pela tarde, por isso acho que ainda não tive o tempo necessário para absorver tudo o que se passou. Extremamente feliz, vim para esta Vuelta a Venezuela em uma boa forma, depois do l’Avenir e sabia que podia estar na disputa de alguma etapa. Tanto eu como a equipa temos tentado todos os dias lutar pela vitória e tanto o César como o Leangel já tinham conseguido e hoje foi o meu dia. Penso que é uma bela forma de caminhar para o fim da temporada, com a certeza de que todo o trabalho realizado ao longo deste ano está a dar os seus frutos”, sublinhou Rafael Barbas no final da etapa.


Para Xavier Silva, manager da equipa, este triunfo é o reflexo da aposta estrutural na formação.

“A vitória do Rafael foi um momento muito especial para toda a nossa equipa. O Rafael chegou até nós em 2023, após sair da Landeiro KTM ACR Roriz Cycling Academy, logo no seu primeiro ano como sub-23, e desde então tem sido um exemplo do trabalho de desenvolvimento que procuramos realizar. A nossa filosofia é apostar em jovens de 18 anos, acompanhá-los e vê-los crescer etapa após etapa. Neste ano representou a equipa e também a Seleção Nacional no Tour de l’Avenir, a prova mais importante do calendário sub-23, e agora conquista a sua primeira vitória numa corrida UCI 2.2. É o resultado do mérito do Rafael, da dedicação da equipa e de todo o esforço que temos vindo a realizar”, destacou.

A vitória de Barbas junta-se às já conquistadas por César e Leangel nesta Volta a Venezuela, demonstrando a força coletiva e o crescimento sustentado da equipa no panorama internacional.

Fonte: Equipa Ciclismo Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua

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