Tudo sobre ciclismo, um espaço diário da Revista Notícias do Pedal
Por: José Morais
Depois do dia descanso o pelotão percorrerá um perfil ondulante, mas exigente de Águeda até há sempre difícil chegada ao empedrado da cidade mais alta de Portugal Continental, a Guarda.
Três metas volantes, cinco
contagens do prémio da montanha, a última de 3ª categoria a coincidir com a
meta., instalada na Guarda, que tem chegada marcada para as 17,24 horas.
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Mads Pedersen regressou em
glória à sua terra natal, impondo-se na 1ª etapa da Volta à Dinamarca 2025,
após um dia de corrida ofensivo na bicicleta, sustentado pelo trabalho sólido
da sua equipa Lidl-Trek.
A fuga inicial contou com seis
ciclistas, entre eles alguns nomes sonantes. Julius Johansen, que integra a
seleção nacional dinamarquesa mas representa habitualmente a equipa da
Emirates, esteve acompanhado por Victor Vercouillie (Team Flanders - Baloise) e
Marius Innhaug Dahl (Decathlon AG2R La Mondiale Development Team). A 42
quilómetros da meta, o pelotão partiu em duas frentes e a corrida ganhou novo
fôlego com um contra-ataque perigoso de Soren Kragh Andersen (Lidl-Trek).
A tentativa de Kragh Andersen
acabaria neutralizada, mas a formação norte-americana manteve o ímpeto. Poucos
instantes depois, foi o próprio Pedersen a lançar o seu ataque, com Mattias
Skjelmose a colar-se de imediato à roda. A cerca de 20 quilómetros do fim,
Johansen e Magnus Bak Klaris eram os únicos sobreviventes da fuga original,
mantendo uma vantagem de aproximadamente 20 segundos sobre o duo
Pedersen–Skjelmose e um minuto sobre o pelotão principal.
Nos 10 quilómetros finais,
Johansen e Bak Klaris seriam alcançados, transformando a frente da corrida num
grupo compacto de nove unidades. Nesse momento, a dúvida já não era se seriam
apanhados, mas sim quem levaria a melhor no sprint. Johansen voltou a tentar a
sua sorte com um novo arranque, mas Skjelmose respondeu de imediato e anulou o
movimento.
O desfecho foi decidido ao
sprint nesse restrito grupo, e Pedersen não deixou margem para dúvidas. Com uma
aceleração dominante nos metros finais, bateu Lukas Kubis e Conrad Haugsted,
conquistando a vitória e assumindo, de imediato, a liderança da classificação
geral.
Top 10
PostNord Tour of Denmark
1º Pedersen Mads Lidl-Trek
2º Kubis Lukas Unibet Tietema
Rockets
3º Haugsted Conrad Team
Coloquick
4º Larsen Niklas BHS-PL Beton
Bornholm
5º Blume Levy William Uno-X
Mobility
6º Klaris Magnus Bak
Airtox-Carl Ras
7º Johansen Julius Denmark
8º Skjelmose Mattias Lidl-Trek
9º Vercouillie Victor Team
Flanders-Baloise
10º Pedersen Henrik Uno-X
Mobility
Pode visualizar este artigo
em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/regresso-triunfal-de-mads-pedersen-a-casa-ao-vencer-a-1a-etapa-da-volta-a-dinamarca-2025
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A maior saga de transferências
no ciclismo profissional masculino chegou finalmente ao fim, e o desfecho foi
tão impressionante quanto uma chegada ao topo de uma montanha. Remco Evenepoel
vai juntar-se à Red Bull - BORA - Hansgrohe em 2026, com a Soudal - Quick-Step
a confirmar oficialmente a rescisão antecipada do seu contrato, originalmente
válido até essa temporada.
A transferência de Evenepoel,
concretizada através da compra do seu contrato pela Soudal - Quick-Step, não é
apenas a maior transferência do ano; é, sem dúvida, uma das mais significativas
dos últimos anos. Ainda com apenas 25 anos, o belga tornar-se-á o segundo
ciclista mais bem pago do pelotão, ficando apenas atrás de Tadej Pogacar.
No entanto, a grande questão,
tal como coloca Rob Hatch, comentador da TNT Sports, no último episódio do seu
podcast The Gruppetto, é: será que a Red Bull conseguirá finalmente dar as
"asas" à vitória de Evenepoel?
O currículo de Evenepoel é
inquestionável, com um título na Volta a Espanha, vitórias em etapas nas três
grandes voltas e medalhas de ouro no contrarrelógio mundial e olímpico.
Contudo, como Hatch destacou, "Evenepoel não vence uma corrida por etapas
do WorldTour há mais de dois anos". A implicação é clara: embora o belga
tenha conquistado vitórias notáveis, a sua consistência em corridas de três
semanas continua a ser um ponto de análise e escrutínio.
A mudança também levanta
questões em outros pontos do pelotão. Hatch observou o potencial efeito de
arrastamento na Soudal - Quick-Step, sugerindo que a equipa pode agora
distanciar-se das ambições pela classificação geral: "Os primeiros sinais
apontam para um regresso à sua antiga identidade nas clássicas e nos
sprints", afirmou Hatch.
Com a chegada de Jasper
Stuyven e Dylan van Baarle à equipa belga, juntamente com Edward Planckaert,
que fez uma excelente campanha na Volta a Itália, a Soudal - Quick-Step aposta
numa nova configuração. Por outro lado, na Red Bull - BORA - Hansgrohe, a chegada
de Evenepoel traz mais incertezas para Primoz Roglic, outro grande ciclista da
classificação geral que já integra a equipa.
Hatch não avançou previsões
definitivas, mas considerou a mudança um momento crucial tanto para o ciclista
quanto para a equipa: uma oportunidade para a Red Bull BORA se transformar numa
verdadeira equipa que discute a vitória em grandes voltas e para Evenepoel
redefinir as suas ambições no ciclismo de topo.
Pode visualizar este artigo
em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/evenepoel-nao-vence-uma-corrida-por-etapas-do-worldtour-ha-mais-de-dois-anos-sera-que-a-red-bull-vai-dar-asas-a-remco-evenepoel
Créditos da foto: Jornal O
JOGO
À partida da 86ª Volta a
Portugal, Iuri Leitão era claramente o cabeça de cartaz desta edição, todo um
campeão olímpico, europeu e mundial em pista e já com 5 vitórias na estrada.
Mesmo com poucas chances para os sprinters e sem um bom comboio, o ciclista da
Caja Rural - Seguros RGA sprintou por duas ocasiões e brilhou ainda no prólogo.
O vianense foi 2º no prólogo,
4º na chegada a Bragança, sendo o primeiro do pelotão, e 3º ontem, naquele que
foi o sprint mais puro da competição. Após a jornada de ontem, a 5ª em linha,
explicou o que afetou o seu rendimento no sprint final: "Foi uma etapa
muito exigente. A fuga foi muito numerosa, tivemos de pôr ritmo todo o dia. Na
parte final já vínhamos todos muito esgotados, tivemos de fazer um esforço
muito grande na última subida para encurtar a fuga, tanto a Efapel, o Louletano
e mesmo a minha. A Israel Academy nunca tinha pegado na corrida e, quando viu
que a diferença estava a 30 segundos, apertaram o máximo e encostaram. A
verdade é que tinham um bloco mais forte e mais capaz no final. Definiu-se por
quem estava mais fresco. Os watts que eu pus no sprint são muito baixos para o
que é o meu normal. Mas, com este calor e esta intensidade, já não tinha
capacidade de fazer o meu sprint".
Esta deverá ter sido a última
oportunidade para os sprinters, já que após o dia de descanso de hoje,
seguem-se as chegadas à Guarda, à Torre, a Santarém e ao Alto de Montejunto,
todas elas em subida, além do contrarrelógio final em Lisboa.
Ainda assim, Iuri Leitão teve
alguns motivos para sorrir, uma vez que assumiu a liderança da classificação
por pontos (camisola laranja) e sentiu o carinho imenso do público,
"Sentir esse carinho é muito gratificante para mim, especialmente agora que
se está a cumprir um ano de Paris’2024. Reviver esse momento e sentir que as
pessoas ainda têm muito orgulho do que eu e o Rui [Oliveira] fizemos em
conjunto com a Seleção de pista... Vou sair daqui com o coração cheio",
expressou.
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em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/vou-sair-daqui-com-o-coracao-cheio-iuri-leitao-ainda-nao-ganhou-nenhuma-etapa-mas-ganhou-o-publico-da-volta-a-portugal
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João Almeida tem sido um dos
ciclistas da temporada de 2025, com vitórias nas gerais da Volta ao País Basco,
Volta à Romandia e Volta à Suíça, com 5 vitórias de etapa pelo meio, para além
de segundos lugares na Volta ao Algarve e Volta à Comunidade Valenciana, que
lhe valeram o 2º lugar no ranking de ciclistas com mais pontos este ano, apenas
atrás do colega de equipa Tadej Pogacar.
No entanto, a temporada do
português sofreu um duro revés na Volta a França, quando uma queda o forçou a
abandonar a competição, numa altura em que estava no top 10 e era um dos
principais candidatos ao pódio. O abandono deu-se a 13 de julho e, sensivelmente,
um mês volvido, as notícias da sua recuperação são animadoras, de cara à Volta
a Espanha.
Num vídeo publicado no
facebook da Junta de Freguesia de A-dos-Francos, João Almeida surgiu a fazer a
antevisão da 3ª edição do Prémio João Almeida, enaltecendo a sua importância,
uma corrida em homenagem ao ciclista da terra, para todas as categorias de
formação. Depois de desejar boa sorte a todos os participantes, Almeida falou
sobre o que todos queríamos saber, já está recuperado das lesões do Tour?
"Relativamente a mim, já
me sinto 100% recuperado, estou a preparar-me para a Volta a Espanha, espero
estar perto do meu melhor para fazer a minha freguesia orgulhosa de mim".
Concluiu dizendo "Um grande abraço a todos, espero que corra tudo bem, boa
sorte e bota lume!" Na Vuelta, Almeida vai ter como grande rival Jonas
Vingegaard, naquela que será a sua primeira corrida ao lado de Juan Ayuso,
depois da polémica Volta a França 2024, onde o espanhol queria fugir ao
trabalho no Galibier e teve que ser chamado à atenção pelo atleta luso.
Pode visualizar este artigo
em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/ja-me-sinto-100-recuperado-joao-almeida-pronto-para-atacar-a-vitoria-na-volta-a-espanha
Por motivos alheios à FTP,
houve a necessidade de adiar por um dia (de sábado para domingo) a prova a
contar para o Campeonato Nacional Jovem em Estafetas.
A FTP pede desculpa pelos
transtornos causados.
Fonte: Federação Triatlo
Portugal
Foto: https://www.instagram.com/louiskitzki/
Não é todos os dias que um
ciclista acaba a carreira... aos 21 anos, sem ser por motivos físicos.
Aconteceu com Louis Kitzki, que anunciou o abandono do ciclismo profissional,
após as recentes mortes de André Drege e Samuele Privitera, que o levaram a questionar
sobre a segurança em competição.
Numa publicação na redes
sociais, o jovem ciclista alemão confessa que tem estado cada vez mais
preocupado sempre que disputa uma prova.
O ciclista da equipa de
reservas da Alpecin-Deceuninck pensou em abandonar quando o norueguês André
Drege, de 25 anos, morreu durante a Volta a Áustria, em 2024. Recentemente,
após a morte de Samuele Privitera, ciclista italiano, de 19 anos, que morreu Giro
Val de Aosta, no passado mês de julho, não restou dúvidas a Kitzki.
"Esta era provavelmente o
tipo de final de carreira que eu tinha imaginado... Depois da Volta a Áustria
do ano passado, em que outro ciclista morreu, eu já tinha sérias dúvidas sobre
competir e estava prestes a desistir. Ainda assim, continuei e suprimi
largamente o que aconteceu. Infelizmente, depois da Volta a Áustria, nunca mais
voltei a ser o ciclista que já fui", começou por contar.
"Passei a estar cada vez
mais preocupado com a minha segurança e sentia-me cada vez mais desconfortável
nas provas, ou seja, nunca mais fui capaz de reproduzir aquilo pelo qual
trabalhei tão arduamente nos treinos para atingir. Mais para o final, as
corridas infelizmente tornaram-se apenas num efeito colateral irritante que
tens de aceitar se queres fazer dinheiro no ciclismo. Eu perdi completamente o
prazer de competir e, quanto mais caóticas as corridas se tornavam, mais
brutalmente eu me ia abaixo em termos mentais. Infelizmente, sem a mente, o
corpo só funciona de forma fraca", lamentou o jovem alemão de 21 anos.
Numa publicação onde agradece
a todos os colegas e staff da equipa Alpecin-Deceuninck, Louis Kitzki lamenta
ter de tomar esta decisão.
"O que aconteceu no Vale
Aosta foi apenas a confirmação da minha decisão, e consigo ver o quão bem tenho
estado desde que desisti. Lamento não ter conseguido cumprir algumas
expetativas enquanto ciclista profissional e que a minha colaboração com a Alpecin
chegue agora ao fim. Estou convicto de que esta era a altura certa para
parar", terminou.
Fonte: Sapo on-line
Ainda o relógio não marcava 08h00, já muitos dos 850 inscritos marcavam presença em Viseu, faziam fila junto ao secretariado para levar o seu pack de participação na 18 Etapa da Volta RTP.
Os participantes vindos de
todos os pontos do Continente, Ilhas e emigrantes residentes em França, Suiça,
Alemanha e inclusivamente um português residente na Índia, deram um enorme
colorido à célebre Avenida Europa, o palco do ciclismo na "Cidade de
Viriato".
A Etapa da Volta RTP realizou no mesmo em que há 41 anos, a 12 de agosto de 1984, Carlos Lopes, atleta de Vildemoinhos, concelho de Viseu, entrou para a história ao vencer a maratona dos Jogos Olímpicos de Los Angeles, conquistando a primeira medalha de ouro olímpica para Portugal.
A corrida teve um total de 75
quilómetros, sendo os últimos quinze feitos em "roda livre", ou seja,
cada adequou o seu andamento à maxima velocidade que pudesse desenvolver e
serem os primeiros a chegar.
Toda a estrutura operacional da 86 Volta a Portugal Continente esteve à disposição dos ciclodesportistas para que estes pudessem desfrutar de um grande dia da sua modalidade de eleição, o ciclismo.
Também grande parte dos
patrocinadores da "Portuguesa" marcaram presença na Avenida Europa
para fazerem promoção das suas marcas e distribuir os seus brindes
publicitários.
Na presença de Joaquim Gomes,
diretor da Volta a Portugal e de Miguel Ganchinho, diretor da Etapa da Volta,
Fernando Ruas, presidente do Município de Viseu, procedeu ao corte da fita, que
marcava o início da corrida, tendo destacado que: " Viseu é a Capital da
Volta, numa ligação de muitos anos como a Podium Events.
Ontem foi um dia com muita gente nesta magnífica Avenida Europa e hoje temos centenas de famílias a participar nesta competição recreativa. Estamos satisfeitos e vamos continuar com esta parceria.
Às 10h00 foi dada a partida e
os participantes, homens e mulheres, começaram a pedalar pelas estradas do
Município de Viseu, num percurso talhado para mostrar as belezas naturais da
região, entrecortado com algumas dificuldades naturais da própria estrada.
Para além de um abastecimento
na famosa localidade de Salgueiros, a organização montou mais dois pontos de
abastecimento de água para os ciclodesportistas se pudessem hidratar.
A Etapa da Volta RTP teve como
grande protagonista Alexandre Gonçalves que andou quase sempre isolado na
frente da corrida (15 quilómetros finais) sendo alcançado por um trio a três
quilómetros da meta final, mas no sprint foi o mais forte e arrecadou o segundo
triunfo consecutivo.
No final todos os
participantes receberam medalhas de participação na 18 Etapa da Volta RTP, com
muitos participantes a subirem ao pódio da Volta para fazerem uma foto para
marcar este dia inolvidável.
Feita a distribuição de
prémios aos três primeiros classificados de cada um dos sectores, masculino e
feminino, seguiu-se um almoço convívio.
CLASSIFICAÇÕES
Setor
Masculino
1-Alexandre Gonçalves (Ourém)
3h06'28"
2-João Pedro Vaz (Lisboa) m.t
3-Hélder Loureiro (Castro
Daire) m.t.
Setor
Feminino
1-Susana Freitas (Funchal)
3h10'33"
2-Priscila Gonçalves (Cascais)
a 1'42"
3-Darina Balabai (Torres
Vedras) a 2'18".
DECLARAÇÕES
Alexandre Gonçalves:
"Ganhei o ano passado na Guarda e este ano em Viseu. Foram 15 kms muito
duros. Andei sempre na frente e fui apanhado próximo da meta, mas arte e
engenho para ser o mais forte. É um dia de grande convívio e de emoções fortes".
Susana Freitas: "Foi a
minha primeira participação e ganhei. Valeu a pena vir da Madeira. Mantive-me
sempre próxima da minha colega Darina e no final arrisquei tudo para vencer.
Este é um dia que nunca mais vou vencer".
6ª Etapa
(13 de agosto)
Águeda-Guarda: 175,2 kms,
Partida às 12h45 e chegada às 17h24. Três Metas Volantes e cinco contagens do
Prémio da Montanha, a última de 3ª categoria a coincidir com a meta.
Fonte: Podium
Uma das novidades da
"Portuguesa", que conta já com 98 anos da sua 1.ª edição (1927), será
a meta final da 9.ª Etapa no Alto da Serra de Montejunto, pelas 17h21, em
homenagem a Joaquim Agostinho e a João Almeida, corredores do Oeste.
O percurso que tem uma
extensão de total de 174,4 km (Alcobaça - Montejunto), tem início extra
Concelho, entrando no Concelho de Torres Vedras pela localidade de Maceira
através da EN247, e passando pelo seguinte percurso: Porto Novo, Santa Rita,
Póvoa de Penafirme, Santa Cruz, Silveira, Boavista, Secarias, Caixeiros,
Casalinhos de Alfaiata, EN9, Ponte do Rol, Benfica, Gibraltar, Torres Vedras,
EN8, Ameal, Ramalhal, Casais Larana, Outeiro da Cabeça, Campelos, e continuando
extra Concelho, em direção ao Bombarral.
De referir que esta prova é
organizada pela Podium Events e terá início com um Prólogo na Maia, onde 15
equipas, 9 portuguesas e 6 estrangeiras alinharão, e o final com Contrarrelógio
Individual em Lisboa. A prova totaliza 1581 quilómetros, com 27 Metas Volantes
e 28 contagens do Prémio da Montanha.
Recorde-se que existem quatro
camisolas que distinguem os líderes de cada classificação na prova. O amarelo é
sempre o tom em destaque no pelotão da Volta a Portugal porque é a cor que
simboliza a vitória e a liderança de quem domina a classificação geral
individual.
Mais informações sobre o
percurso da 9.ª Etapa no Concelho, podem ser visualizadas no site.
Fonte: Câmara Municipal Torres
Vedras
Fotos: UCI
Na temporada 2025, o Campeonato Mundial de Mountain Bike UCI terá duas semanas de competição, de 30 de agosto a 14 de setembro, reunindo, pela primeira vez, todas as oito disciplinas de mountain bike numa única região anfitriã.
As provas serão em Valais, na
Suíça, e a disputa pela camisa arco-íris terá Cross-country olímpico (XCO),
Short track (XCC), Marathon (XCM), Downhill (DHI), Enduro, e-Enduro, e-MTB e
Pump Track no coração dos Alpes.
As competições começam com as disputas dos títulos mundiais de enduro, e-Enduro e e-MTB, de 30 de agosto a 3 de setembro, na Aletsch Arena/Bellwald.
De 3 a 6 de setembro Monthey
vai receber o Pump Track, o Mundial de MTB Marathon (XCM) será no dia 6 de
setembro em Verbier e Val d’Anniviers, já o Mundial de Downhill (DHI) será de 2
a 7 de setembro em Champéry, as provas do short track (XCC) serão nos dias 8 e
9 de setembro em Zermatt, com o majestoso Matterhorn no cenário.
E Crans-Montana, que estreou
em junho no calendário 2024 como sede de etapa do campeonato do mundo de MTB,
será o palco das disputas do XCO, de 10 a 14 de setembro, no encerramento do
evento, na estreia, o campeão mundial Tom Pidcock foi o vencedor.
O triatlo não estará presente
no Jogos da Commonwealth de 2026 em Glasgow, conforme confirmado pela
organização, decisão elimina o triatlo de um evento que tradicionalmente teve
cobertura televisiva significativa nas principais redes.
Os Jogos de 2026 terão
programação reduzida, com apenas 10 desportos no calendário, em comparação com
edições anteriores, esta mudança deve-se em parte, à decisão de Victoria,
Austrália, para retirar-se como anfitrião dos Jogos, Glasgow teve que intervir
como anfitrião de última hora, assumindo as rédeas da organização do evento.
Em 2022, Alex Yee e Flora
Duffy conquistaram a vitória no Jogos de Birmingham.
Os
desportos confirmados para os Jogos da Commonwealth de 2026 em Glasgow são:
Basquetebol 3 × 3
Natação
Atletismo
Boliche
Boxe
Ciclismo
Ginástica artística
Judo
Netball
Levantamento de pesos
"Glasgow 2026 será
bastante diferente dos Jogos anteriores, mas devemos aproveitar esta
oportunidade para trabalharmos juntos para garantir que este novo conceito
traga um futuro forte e sustentável para os Jogos.
O Governo escocês está
empenhado em desempenhar o seu papel na construção dessa nova visão"
declarou o primeiro-ministro da Escócia, John Swinney.
Embora a exclusão do triatlo
não seja uma surpresa, representa a perda de uma importante vitrine para o
desporto, os Jogos da Commonwealth geralmente atraem uma audiência
significativa por meio de transmissões televisivas, o que deu ao triatlo
visibilidade relevante no cenário internacional.
Logo nas primeiras
dificuldades do percurso, Leangel Linarez esteve envolvido numa queda. Mesmo
magoado, não baixou os braços e procurou recuperar posições. Apesar do esforço,
não conseguiu superar a última dificuldade montanhosa antes da meta. João Matias,
ainda a ressentir-se da queda na véspera, enfrentou um verdadeiro duelo contra
o relógio. O desgaste acumulado e as dores foram obstáculos adicionais, mas,
com grande determinação, lutou até ao limite para terminar dentro do tempo
regulamentar.
A dinâmica da equipa foi
afetada pelas quedas, não obstante trabalhou em bloco para colocar César
Martingil na frente, numa etapa marcada pelo ritmo intenso e pelas dificuldades
do terreno. Bruno Silva conseguiu um lugar no Top-15, assegurando um resultado
de destaque para as cores da formação.
Xavier Silva, manager da
equipa afirmou que: “Foi um dia duro, com vários contratempos, mas a equipa
demonstrou mais uma vez que não desiste. Mesmo nos momentos mais difíceis,
continua a representar com orgulho e entrega as suas cores. Não foi a etapa que
prevíamos e que preparamos, as quedas alteraram a estratégia da equipa, a nossa
dinâmica ficou afetada.
Vamos continuar a dar o nosso
melhor, e procurar a nossa oportunidade. ”
Amanhã, terça-feira, será dia
de descanso na Volta a Portugal, momento que a equipa aproveitará para
dinamizar atividades conjuntas com a Landeiro KTM ACR Roriz Cycling Academy. A
competição regressa na quarta-feira com a 6ª etapa, 175,2 km entre Águeda e
Guarda.
A Tavfer - Ovos Matinados -
Mortágua segue determinada, preparada para enfrentar os próximos desafios e
continuar a honrar os seus patrocinadores, adeptos e toda a região que
representa.
Etapa 5
Lamego > Viseu 155,5 km
Classificação
na etapa
1º. Brady Gilmore (Israel
Premier Tech Academy), 3:37:13
15º. Bruno Silva (Tavfer-Ovos
Matinados-Mortágua), m.t.
20º. Gonçalo Carvalho
(Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), m.t.
32º. César Martingil
(Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), m.t.
78º. Leangel Linarez
(Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 12:15
79º. Angel Sanchez
(Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 12:21
96º. João Matias (Tavfer-Ovos
Matinados-Mortágua), a 21m50s
97º. Francisco Morais
(Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), m.t.
Classificação
geral individual
1º. Artem Nych (Anicolor/Tien
21), 20:46:28
35º. Bruno Silva (Tavfer-Ovos
Matinados-Mortágua), a 10:01
41º. Gonçalo Carvalho
(Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 20:15
63º. Angel Sanchez
(Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 48:23
71º. João Matias (Tavfer-Ovos
Matinados-Mortágua), a 1:15:14
73º. Leangel Linarez
(Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 1:25:50
74º. Francisco Morais
(Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 1:29:45
76º. César Martingil
(Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 57:35
Classificação
geral por equipas
1º. Anicolor/Tien 21, 62:21:45
13º. Tavfer-Ovos
Matinados-Mortágua, a 48:25
Fonte: Tavfer-Ovos
Matinados-Mortágua
Está concluído mais um dia de Volta a Portugal e Artem Nych, da Equipa Profissional de Ciclismo Anicolor / Tien21, continua com a Camisola Amarela, sendo nesta condição de líder que entrou hoje no dia de descanso.
A 5.ª Etapa da 86.ª Volta a Portugal ligou Lamego a Viseu, na distância de 155,5 km e foi discutida numa chegada ao sprint, onde o mais forte foi Brady Gilmore (Israel Premier-Tech Academy) e Artem Nych seria o 29.º a chegar, com o mesmo tempo do vencedor. A estrutura de Águeda tem também Alexis Guérin em 4.º lugar na Geral e segue líder da Classificação por Equipas.
A fuga desta segunda-feira formou-se apenas aos 40 km, com oito corredores, dois deles em representação da Anicolor / Tien21: Pedro Silva e Fábio Costa. Com o decorrer da tirada, o grupo foi perdendo unidades e Pedro Silva foi resistindo, mas todos seriam alcançados a 5 km da meta, ficando o pelotão compacto para discutir a etapa, na Avenida da Europa, ao sprint. Artem Nych conseguiu manter os seus 08 segundos de vantagem para o seu concorrente mais próximo na Geral.
“Foi uma etapa bastante atacada desde o início, com um percurso muito exigente que acabou por permitir que as equipas dos sprinters fizessem o trabalho de controlar a corrida. Tivemos dois homens na fuga, Pedro Silva e Fábio Costa e agora vamos para o dia de descanso de Amarelo. Faltam muitos dias decisivos e temos de ir no dia-a-dia”, adiantou Rúben Pereira, diretor desportivo da Anicolor / Tien21.
A Volta cumpre hoje o dia de
descanso, regressando quarta-feira com a 6.ª Etapa, que terá um percurso com
175,2 km que vão ligar Águeda, sede da Anicolor / Tien21, à Guarda, onde a meta
vai ser em alto.
CLASSIFICAÇÕES:
86.ª
VOLTA A PORTUGAL
5.ª
ETAPA: Lamego – Viseu» 155,5 km
CLASSIFICAÇÃO
INDIVIDUAL NA 5.ª ETAPA
1.º Brady Gilmore (Israel
Premier-Tech Academy), 03h37m13s
2.º Santiago Mesa (Efapel
Cycling), mt
3.º Iúri Leitão (Caja
Rural-Seguros RGA), mt
23.º Rafael Reis (Anicolor /
Tien21), mt
24.º Rubén Fernández (Anicolor
/ Tien21), mt
27.º Alexis Guérin (Anicolor /
Tien21), mt
29.º Artem Nych (Anicolor /
Tien21), mt
40.º Pedro Silva (Anicolor /
Tien21), mt
54.º Harrison Wood (Anicolor /
Tien21), a 26s
60.º Fábio Costa (Anicolor /
Tien21), a 01m02s
CLASSIFICAÇÃO
GERAL INDIVIDUAL – AMARELA (após a 5.ª Etapa)
1.º Artem Nych (Anicolor /
Tien21), 20h46m28s
2.º Byron Munton
(Feirense-Beeceler), a 08s
3.º Jesus Peña (AP Hotels
& Resorts / Tavira / SC Farense), a 12s
4.º Alexis Guérin (Anicolor /
Tien21), a 26s
14.º Pedro Silva (Anicolor /
Tien21), a 02m15s
22.º Rafael Reis (Anicolor /
Tien21), a 03m18s
33.º Rubén Fernández (Anicolor
/ Tien21), a 09m30s
36.º Harrison Wood (Anicolor /
Tien21), a 14m14s
71.º Fábio Costa (Anicolor /
Tien21), a 52m22s
CLASSIFICAÇÃO
GERAL EQUIPAS
1.ª Anicolor / Tien21,
62h21m45s
CLASSIFICAÇÃO
GERAL PONTOS – LARANJA
1.º Iúri Leitão (Caja
Rural-Seguros RGA), 60 Pontos
8.º Artem Nych (Anicolor /
Tien21), 42 Pontos
13.º Alexis Guérin (Anicolor /
Tien21), 24 Pontos
17.º Pedro Silva (Anicolor /
Tien21), 17 Pontos
28.º Fábio Costa (Anicolor /
Tien21), 6 Pontos
CLASSIFICAÇÃO
GERAL MONTANHA – AZUL
1.º Hugo Nunes (Credibom-LA
Alumínios-Marcos Car), 49 Pontos
4.º Artem Nych (Anicolor /
Tien21), 20 Pontos
9.º Alexis Guérin (Anicolor /
Tien21), 15 Pontos
11.º Pedro Silva (Anicolor /
Tien21), 13 Pontos
35.º Fábio Costa (Anicolor /
Tien21), 3 Pontos
CLASSIFICAÇÃO
GERAL COMBINADO
1.º Jesus Peña (AP Hotels
& Resorts / Tavira / SC Farense), 11 Pontos
2.º Artem Nych (Anicolor /
Tien21), 13 Pontos
3.º Alexis Guérin (Anicolor /
Tien21), 26 Pontos
Fonte: Clube Desportivo
Fullracing
Joaquim Aires iniciou hoje o
percurso, saíndo de Lousada em bicicleta, num percurso que o vai levar a Roma,
num trajeto de mais de 2400 kms, em 15 etapas.
O objetivo do ciclista é ajudar a ANEM na sua luta diária e na construção do seu Centro de Excelência em Investigação e Lar Permanente, bem como colocar a esclerose múltipla na agenda nacional.
Mais
informações podem ser obtidas no facebook da ANEM:
https://www.facebook.com/ANEM.Assoc.Nacional.Esclerose.Multipla
Fica o Link da campanha de
angariação de fundos a decorrer:
https://www.give-me.pt/pt_PT/campanhas/campanha-solidaria-projeto-roma-a-favor-da-anem
ASSOCIAÇÃO
NACIONAL DE ESCLEROSE MÚLTIPLA
E-mail: apoio@anem.life
Face: https://www.facebook.com/ANEM.Assoc.Nacional.Esclerose.Multipla
Instagram: https://www.instagram.com/anem.esclerosemultipla/
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