sábado, 9 de agosto de 2025

“Volta a Portugal: Dia 10 - 4ª Etapa / Bragança - Mondim de Basto (Sr.a da Graça) / 182,9 quilómetros”


Partida Simbólica Bragança Avenida das Forças Armadas 12:15 horas

 

Por: José Morais

Após uma jornada dura... outra jornada difícil, para chegarem ao alto do Monte Farinha os ciclistas terão de pedalar ao longo de uns duros 182,9 quilómetros e enfrentar o Alto do Popolo 8,3 quilómetros a 4,3%, e Leirós 6,2 quilómetros a 4,2%.


A subida da Serra do Alvão 10,3 quilómetros a 6,8% de primeira categoria servirá para as equipas meterem as cartas na mesa antes da longa descida até Mondim de Basto, que abraçará o pelotão para a subida final à Senhora da Graça 8,4 quilómetros a 7,7%).

“Anicolor / Tien21: Artem Nych continua em 2.º lugar na Geral da Volta a Portugal no dia em que Pedro Silva é 9.º classificado em Bragança”


Fotos: Ciclismo +TV / Rodrigo Rodrigues

Após a 3.ª Etapa da 86.ª Volta a Portugal, Artem Nych, da Equipa Profissional de Ciclismo Anicolor / Tien21, permanece no 2.º lugar da Geral, a 02 segundos do Camisola Amarela, Pau Martí (Israel Premier Tech Academy). No dia da tirada mais longa desta edição – 185,2 km entre Boticas e Bragança –, Pedro Silva foi o corredor da estrutura de Águeda melhor classificado, ao terminar em 9.º lugar. Além de Artem Nych, que é líder do Combinado, estão também no Top 5 da Geral Rafael Reis e Alexis Guérin, 3.º e 4.º classificados, respetivamente, com a Anicolor / Tien21 a segurar a liderança da Geral coletiva.  


Sábado de calor abrasador numa tirada acidentada e com movimentações desde o início, que levaram a que a fuga se formasse aos 7 km, com 12 elementos. Chegaram a rolar com 03 minutos de diferença, mas a subida para a Serra da Nogueira levou a vários ataques, que fizeram com que passasse um trio para a cabeça de corrida. 


Os três fugitivos conseguiram chegar à meta, sendo Hugo Nunes (Credibom-LA Alumínios-Marcos Car) o mais forte. Pedro Silva, que a equipa preparou e lançou para discutir a etapa, acabaria por ser o 9.º classificado, com o mesmo tempo do vencedor e Artem Nych terminou em 15.º lugar.


 

“Foi uma etapa que foi controlada pela equipa do líder até um certo ponto, depois assumimos nós as despesas da corrida. Tentámos na parte final dar uma mão a Pedro Silva para que pudesse estar na disputa pela etapa. Acabou por ser um dia onde nos defendemos e amanhã será uma etapa decisiva. Temos de ir no dia a dia, porque temos muitas etapas importantes pela frente nesta Volta a Portugal”, avançou Rúben Pereira, diretor desportivo da Anicolor / Tien21. 


Amanhã chega uma das etapas mais míticas da Volta a Portugal, com a subida ao Monte Farinha. A 4.ª Etapa vai sair de Bragança (12H15) para seguir em direção a Mondim de Basto e terminar bem no alto da Senhora da Graça. No total serão percorridos 182,9 km e há quatro Prémios de Montanha, sendo os dois últimos de 1.ª categoria: a Serra do Alvão e, claro, a Senhora da Graça, em Mondim de Basto, onde termina a etapa pelas 17H18. 


 

CLASSIFICAÇÕES: 

86.ª VOLTA A PORTUGAL  

3.ª ETAPA: Boticas – Bragança» 185,2 km 

CLASSIFICAÇÃO INDIVIDUAL NA 3.ª ETAPA 

 

1.º Hugo Nunes (Credibom-LA Alumínios-Marcos Car), 04h44m17s 

2.º Caleb Classen (Project Echelon Racing), mt 

3.º Tiago Leal (Rádio Popular-Paredes-Boavista), mt 

9.º Pedro Silva (Anicolor / Tien21), mt 

15.º Artem Nych (Anicolor / Tien21), mt 

20.º Alexis Guérin (Anicolor / Tien21), mt 

26.º Rafael Reis (Anicolor / Tien21), mt 

37.º Rubén Fernández (Anicolor / Tien21), mt 

38.º Harrison Wood (Anicolor / Tien21), mt 

61.º Fábio Costa (Anicolor / Tien21), a 53s  

 


CLASSIFICAÇÃO GERAL INDIVIDUAL – AMARELA (após a 3.ª Etapa) 

 

1.º Pau Martí (Israel Premier Tech Academy), 12h44m44s 

2.º Artem Nych (Anicolor / Tien21), a 02s 

3.º Rafael Reis (Anicolor / Tien21), a 15s 

4.º Alexis Guérin (Anicolor / Tien21), mt 

19.º Harrison Wood (Anicolor / Tien21), a 44s 

22.º Pedro Silva (Anicolor / Tien21), a 46s 

37.º Rubén Fernández (Anicolor / Tien21), a 06m08s 

84.º Fábio Costa (Anicolor / Tien21), a 36m24s  

 


CLASSIFICAÇÃO GERAL EQUIPAS 

 

1.ª Anicolor / Tien21, 38h14m48s 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL PONTOS – LARANJA   

 

1.º Hugo Nunes (Credibom-LA Alumínios-Marcos Car), 50 Pontos 

4.º Artem Nych (Anicolor / Tien21), 36 Pontos 

10.º Alexis Guérin (Anicolor / Tien21), 21 Pontos 

17.º Pedro Silva (Anicolor / Tien21), 12 Pontos 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL MONTANHA – AZUL 

 

1.º Hugo Nunes (Credibom-LA Alumínios-Marcos Car), 31 Pontos 

11.º Artem Nych (Anicolor / Tien21), 9 Pontos  

12.º Alexis Guérin (Anicolor / Tien21), 8 Pontos 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL COMBINADO   

 

1.º Artem Nych (Anicolor / Tien21), 17 Pontos  

4.º Alexis Guérin (Anicolor / Tien21), 26 Pontos

Fonte: Clube Desportivo Fullracing

“2ª classificada na Omloop Het Nieuwsblad suspensa por violação das regras antidoping”


Por: Miguel Marques

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

A equipa Winspace Orange Seal anunciou a suspensão de Aurela Nerlo após a ciclista polaca ter testado positivo para um esteroide anabolizante. A atleta foi retirada da competição por enquanto. "É com grande decepção que vos informamos da confirmação do resultado positivo de Aurela Nerlo para LGD-4033. A nossa política é de tolerância zero, respeitando ao mesmo tempo a atleta e o processo", escreveu a equipa nas redes sociais. O teste positivo para Ligandrol foi realizado antes da Volta a França Feminina, onde a ciclista estava prevista para competir.

"A situação é uma grande decepção para a equipa, as ciclistas e todo o staff. Gostaríamos de recordar que a própria Aurela nos informou espontaneamente após ter recebido a notificação do primeiro resultado analítico adverso em 24 de julho de 2025. Desde então, ela expressou seu choque e mencionou a possibilidade de uma contaminação involuntária relacionada ao uso de suplementos ou tratamentos anti-inflamatórios usados para tratar uma lesão no joelho".

A corredora de 27 anos foi bastante falada após terminar em segundo lugar na Omloop Het Nieuwsblad WE este inverno, devido ao seu impressionante sprint de um quilómetro, que premiou a sua companheira de fuga Lotte Claes.

"A nossa política baseia-se na tolerância zero em relação ao Doping. Mas também na convicção de que todos os atletas merecem ser ouvidos e apoiados em momentos tão difíceis. O desporto de alto nível exige um rigor absoluto, mas também humanidade e respeito. Esperamos que a Aurela possa esclarecer totalmente esta questão no âmbito do processo disciplinar que foi iniciado".

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/ciclista-polaca-2-classificada-na-omloop-het-nieuwsblad-suspensa-por-violacao-das-regras-antidoping

"Era algo em que já não acreditava há muito tempo" - Hugo Nunes visivelmente emocionado conquista a maior vitória da carreira na 3ª etapa da Volta a Portugal”


Por: Ivan Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

A 3ª etapa da Volta a Portugal 2025 teve um desfecho algo improvável. Durante o dia inteiro uma fuga de 13 ciclistas fez-se à estrada e houve incerteza até ao último momento sobre o sucesso da mesma. Até aos últimos metros da etapa tivemos 3 dos fugitivos a aguentarem uma perseguição cada vez mais intensa de um pelotão que os alcançou em cima da linha de meta, mas que acabou por morrer na praia e não conseguir impedir Hugo Nunes, da Credibom / LA Alumínios / MarcosCar, de conquistar a maior vitória da sua carreira.

Hugo Nunes já tinha demonstrado excelentes pernas na etapa do Sameiro, depois de ter conseguido isolar-se com aparente facilidade do pelotão com um ataque tardio na primeira passagem pela meta, e hoje conseguiu cumprir o seu sonho de vencer na Volta a Portugal, bem como tornar-se líder das classificações por pontos e da montanha (esta última, classificação que ele já venceu em 2020). Em declarações prestadas à RTP, Hugo Nunes estava visivelmente emocionado: "Sim, eu ainda estou bastante emocionado porque realmente é um sonho que eu tinha, era ganhar na Volta a Portugal. Procurei isso todos os anos, nem sempre corre bem. Há mais dias maus do que bons e hoje foi o meu dia e só quero agradecer à equipa Credibom - LA - MarcosCar e ao meu diretor Hernani Broco por acreditarem sempre em mim."

Hugo Nunes falou também das suas raízes de Paços de Ferreira, terra dos grandes campeões Alves Barbosa e Ribeiro da Silva, e falou-nos de como foi este dia quente (em mais que um sentido) nas estradas transmontanas: "Sim, em Paços de Ferreira já nasceram grandes campeões. Eu não digo que sou um campeão, sou um ciclista mediano, mas hoje na etapa eu acreditei em mim. Era algo em que já não acreditava há muito tempo e foi um bocado nas minhas características. Eu sou, como se diz no ciclismo, um puncheur, então passo bem a média montanha. No final sprintei com tudo e concretizei um sonho."

Concluiu também com uma dedicatória especial: "Esta vitória vai para a minha mulher porque ela também sempre acreditou em mim, mais do que eu (próprio)."

 

Declarações de Hernâni Brôco:

 

Também Hernâni Brôco, diretor desportivo da equipa e também ele um nome conceituado dentro do pelotão nacional, prestou declarações à RTP no final da etapa dando os parabéns ao vencedor do dia e elogiando toda a sua equipa por um momento que tem um simbolismo muito grande para si próprio. Confessou até ter vindo aquela lágrima ao canto do olho: "Sim, é verdade. Foram muitos anos a sonhar com esta vitória. No autocarro sempre disse que gostava de proporcionar aos meus atletas uma vitória como me tinha sido possibilitado a mim enquanto ciclista, algo que irá sempre marcar-me. E hoje é um dia que nunca mais vou esquecer, tal como foi aquela vitória na Senhora da Graça (em 2011, batendo na altura Ricardo Mestre, que viria a vencer essa edição). É um projeto que vem crescendo. Um projeto diferente, só a apostar em jovens portugueses. O Hugo foi um dos atletas que se veio juntar a nós, já com outra experiência, mas conseguimos uma grande vitória hoje. Foi um grande dia."

Sobre o momento emotivo partilhado com Hugo Nunes no final da etapa, Hernâni Broco destacou não só a importância da vitória para o ciclista, como para a equipa e mesmo também para si próprio: "O Hugo só me agradeceu por ter acreditado nele e por lhe ter dado a oportunidade de se juntar a este projeto. Ele merece, é um jovem com muito talento e às vezes fazendo o clique e mudando de estrutura aparecem novamente essas valências. Quero também deixar uma palavra não menos importante à minha família que tem passado momentos (difíceis) na minha ausência, principalmente os meus filhos, e a todos os patrocinadores que acreditaram e investiram neste projeto diferente de todos os que há no ciclismo nacional e por fim, não menos importante, a todo o staff. Eu sou apenas o rosto deste projeto mas todos aqui tinham o mérito de estar a falar. E por último, ao fantástico grupo de atletas que tenho, aos que estão em casa e aos que estão aqui, os parabéns a todos. Porque todos contribuíram para este momento único, para mim e para este projeto."

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/era-algo-em-que-ja-nao-acreditava-ha-muito-tempo-hugo-nunes-visivelmente-emocionado-conquista-a-maior-vitoria-da-carreira-na-3a-etapa-da-volta-a-portugal

“Tom Pidcock de volta! Britânico conquista a primeira vitória na estrada em 6 meses na Arctic Race of Norway”


Por: Ivan Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

Tom Pidcock teve um início de época brilhante, mas as coisas não correram como esperado na Volta a Itália. Após se recuperar e reencontrar o seu melhor nível, o ciclista da Q36.5 Pro Cycling Team voltou a somar vitórias, conquistando, desta vez, a sua primeira vitória em seis meses na Arctic Race of Norway.

A maior parte do dia não apresentou grandes dificuldades e a etapa foi decidida na subida de 3,7 quilómetros para Malselv. Este esforço explosivo estava bem adaptado aos puncheurs, que começaram a fazer as diferenças logo no início da segunda metade da subida.

No entanto, o britânico não teve a sorte de conquistar a Camisola Amarela após um forte ataque na saída do último quilómetro. O líder da corrida, Corbin Strong, conseguiu manter o ritmo elevado e, embora não tenha vencido na meta, conseguiu manter a liderança da corrida até o final. Pidcock, ainda assim, ficará satisfeito com este resultado, especialmente considerando que faltam exatamente duas semanas para o início da Volta a Espanha. Christian Scaroni, outro dos melhores ciclistas da corrida, terminou em terceiro lugar no dia.

 

Top 10 Arctic Race of Norway

 

1º Pidcock Tom Q36.5 Pro Cycling Team

2º Strong Corbin Israel-Premier Tech

3º Scaroni Christian XDS Astana Team

4º Champoussin Clément XDS Astana Team

5º Vermaerke Kevin Team Picnic PostNL

6º Tjøtta Martin ARKEA-B&B HOTELS

7º Engelhardt Felix Team Jayco-AlUla

8º Sheehan Riley Israel-Premier Tech  

9º Hatherly Alan Team Jayco-AlUla

10º Houle Hugo Israel-Premier Tech

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/tom-pidcock-de-volta-britanico-conquista-a-primeira-vitoria-na-estrada-em-6-meses-na-arctic-race-of-norway

“Isaac del Toro conquista Volta ao País Basco e Afonso Eulálio termina em 28.º”


Ciclista português ainda atacou na subida de categoria especial

 

Por: Record

Foto: EPA

O mexicano Isaac Del Toro (Emirates) venceu a Volta a Burgos, que terminou este sábado com vitória do italiano Giulio Ciccone (Lidl-Trek) na quinta e última etapa, que final numa contagem de categoria especial, em Lagunas de Neila. Del Toro foi segundo, a 10 segundos, o suficiente para arrebatar a vitória final, já que o então líder, Léo Bisiaux (Decathlon), cedeu 55 segundo na meta.

Já Afonso Eulálio (Bahrain) foi o melhor português na geral, em 28.º (a 6.45 m), ele que até atacou nos seis quilómetros finais da etapa, mas foi depois alcançado três mil metros depois, para ser 38.º na meta (a mais de cinco minutos).

Rui Oliveira (Emirates) e Rui Costa (EF) terminaram a Volta a Burgos, respetivamente em 77.º (a 34.14 m) e 86.º (a 39.31 m).

Fonte: Record on-line

“Filippo Baroncini (Emirates) em coma induzido devido à queda que sofreu na Volta à Polónia”


Italiano tem fraturas no rosto que requerem imobilidade total

 

Foto: UAE Emirates

Filippo Baroncini, da UAE Emirates, encontra-se hospitalizado e em coma induzido,devido à queda que sofreu na terceira etapa da Volta à Polónia. O ciclista italiano, de 24 anos, sofreu várias fraturas no rosto que requerem imobilidade total

Baroncino esteve envolvido numa queda a 20 quilómetros da meta, há três dias, com mais outros cinco ciclistas, que levou mesmo à neutralização da tirada devido ao facto de as ambulâncias terem de prestar auxílio aos afetados.

"Não sofreu lesões nos órgãos vitais, não corre perigo de vida", esclareceram os médicos da unidade hospitalar onde se encontra o ciclista que é colega de equipa dos portugueses João Almeida, António Morgado, Rui e Ivo Oliveira.

Fonte: Record on-line

“As inúmeras 'vidas' de André Cardoso na Volta: «Quando iniciamos outras funções temos de 'apalpar o terreno'»”


Venceu na Torre, 'protagonizou' um podcast e agora é o 'faz tudo' da Rádio Popular-Paredes-Boavista

 

Por; Lusa

Foto: Lusa

André Cardoso já desempenhou quase todas as funções na Volta a Portugal, desde vencer na Torre a 'protagonizar' um podcast, mas agora é o 'faz tudo' da Rádio Popular-Paredes-Boavista, assumindo que a transição da carreira de ciclista foi difícil.

A agência Lusa encontrou o 'rei' da montanha da Volta'2007 junto ao autocarro axadrezado, que conduz nesta edição da prova 'rainha' do calendário nacional, um ano depois de ter desempenhado o mesmo papel na norte-americana Project Echelon Racing.

Aqui, Cardoso procura "organizar logisticamente" o entorno do veículo, "para passar uma boa imagem dos patrocinadores e da equipa", mas está também disponível para massajar ou ajudar os ciclistas, caso seja preciso - ainda na sexta-feira, no final da segunda etapa da 86.ª edição, em Fafe, andava carregado com um saco térmico a distribuir águas aos ciclistas da Rádio Popular-Paredes-Boavista.


"Tenho uma paixão pela Volta a Portugal, mas quando nos iniciamos noutras funções, temos que um bocado 'apalpar o terreno' até que as pessoas se apercebam da qualidade que tens nessas mesmas funções, porque agora já não és ciclista e podes não as ter", notou, confessando ter-se apercebido de que a logística dá "muito trabalho".

'Reformado' desde o final de 2023, o gondomarense de 40 anos, que esteve em sete grandes Voltas - foi 14.º no Giro'2016 e 16.º na Vuelta'2013 - admite que a transição da profissão de ciclista para a de 'staff' não foi fácil.

"Primeiro, começa logo pela barriga [ri-se], porque não temos tanto tempo para andar de bicicleta, já começa a dificultar a situação. Depois, é preciso mostrar que queremos, que temos valor, que temos espírito, que queremos trabalhar, que não temos medo de estar do 'outro lado da barricada'. A partir do momento em que consegues mostrar o teu valor, já as coisas vão aparecendo naturalmente, como sempre apareceram", resumiu.

E, na vida de 'Xolas', as oportunidades nunca faltaram: trepador de excelência, foi comentador televisivo e autor de um podcast juntamente com Filipe Cardoso, outro antigo ciclista, na edição especial da Volta, em 2020.

"O podcast acabou por ser engraçado, porque era um ano em que as pessoas passavam muito tempo em casa por causa da pandemia. E havia muitos adeptos que gostavam de nos ouvir, a mim e ao Filipe Cardoso, os 'Cardosos'. E foi muito engraçado, eu gostei da experiência", revelou, mostrando-se disponível para uma nova aventura semelhante se alguém a organizar.

No horizonte do vice-campeão da edição de 2011 está também estar na Volta como diretor desportivo, uma vontade que tem vindo a adiar.

"Gostava de dar esse salto, mas acho que nestes dois anos que tenho estado como staff, apoiando os diretores desportivos e toda uma estrutura, aprendi muito. Aprendes a valorizar o trabalho do staff e acredito que, se um dia conseguir ter um projeto próprio ou estar como diretor, vou ser mais um entre eles", declarou à Lusa.

Após oito participações na Volta a Portugal como ciclista, e de ter comentado a edição de 2020, André Cardoso está a cumprir o seu novo papel pelo segundo ano consecutivo, não escondendo uma certa nostalgia dos tempos passados a competir naquela que define como quarta 'grande'.

"Às vezes, tenho saudades. É bonito quando estás em boas condições, em forma, e as memórias que tenho da Volta a Portugal, felizmente, são sempre boas, porque apresentei-me sempre muito bem. Acho que era um excelente profissional. Tenho saudades, nesse sentido, de quando estás bem fisicamente. Agora, quando sofres muito, dias de frio, de chuva, quedas, fazer os curativos, etc. Isso é muito doloroso", comparou.

No entanto, o ex-pequeno trepador não se arrepende da retirada aos 38 anos, uma vez que, nos últimos anos no pelotão, "a adrenalina já custava a subir".

"Tendo os filhos, sendo mais velho, já és mais consciente, já não queres correr tantos riscos. Também tens de saber o momento de parar, de fazer a transição", defendeu.

Fonte: Record on-line

“Volta a Portugal: Dia 9 3ª etapa – Boticas/Bragança 179,8 quilómetros”


Hugo Nunes consegue em Bragança a primeira vitória na Volta a Portugal

 

A vitória em Bragança de Hugo Nunes, na mais longa etapa da 86ª Volta a Portugal Continente foi a segunda na sua carreira e a primeira da equipa da Credibom/LA Alumínios/Marcos Car nos oito anos de existência da estrutura sempre liderada desportivamente por Hernâni Broco.

O corredor de 28 anos, natural do Porto, profissional desde 2018, que no final da tirada chorou como uma criança pela alegria do triunfo, está a fazer a sua oitava “Portuguesa” e a melhor classificação final que conseguiu foi o 22º lugar em 2022, ano em que corria pelas também equipa portuense do Boavista.

Hugo Nunes foi um dos treze corredores que iniciaram a escapada do dia, quando estavam percorridos 7 quilómetros e que durou até à linha da meta, tendo integrado diversos grupos que na frente da corrida ao longo da etapa.


O corredor da Credibom/LA Alumínios/Marcos Car jogou uma primeira cartada na Serra da Nogueira, contagem de 1ª categoria do Prémio da Montanha, camisola azul Paredes Rota dos Móveis, ao ser primeiro e a assegurar a liderança dessa classificação, tando na primeira passagem pela meta em Bragança passado no trio da frente, mas que não seria aquele que chegaria à meta.

A menos de 10 quilómetros do final da tirada Nunes, formou um trio com Tiago Leal (Rádio Popular/Paredes/Boavista) e Adam Lewis (Team Skyline) que jogariam entre si o triunfo da tirada com o pelotão a “morder-lhes os calcanhares”, de tal forma que o grupo ficou com o mesmo tempo dos fugitivos.

Ao longo dos 176 quilómetros da fuga, cuja vantagem máxima chegou a ultrapassar os seis minutos, o britânico Callum Johnston (Caja Rural/Seguros RGA) era o principal interessado já que estava 43” do camisola amarela Continente, Pau Martí (Israel/ Premier Tech Academy), daí que tenha sido o que mais trabalhou na frente.


Atrás quando soaram os alarmes, foi a Anicolor/Tien 21 quem assumiu a liderança no pelotão e procurou anular a escapada. Depois houve outras formações que trabalharam, mas acabou para não ser o suficiente para dar por concluída a esperança dos fugitivos chegaram isolados na frente.

Hugo Nunes, além da vitória da tirada e a assunção na liderança na montanha, é ainda o novo líder na classificação por pontos, camisola laranja Galp, naquele que se tornou um dia para nunca mais esquecer na sua vida como corredor.

Face à chegada em pelotão a classificação Geral Individual, camisola amarela Continente, não sofreu alterações e fica tudo guardado para amanhã na Senhora da Graça, para o primeiro grande embate na montanha e saber quem será o sucessor do portoriquenho Abner Gonzalez (Efapel Cycling) o vencedor do ano passado.

 

DECLARAÇÕES

 

Hugo Nunes (Credibom/LA Alumínios/Marcos Car): “Foi a realização de um sonho de muitas Voltas a Portugal. Acreditei em mim, porque era uma etapa para as minhas características. Dedico a vitória à minha mulher que muito me tem ajudado na carreira”.

Pau Martí (Israel/ Premier Tech Academy): “Foi um dia muito bonito de amarela vestida, onde gerimos a fuga para fazer outras equipas trabalhar. Amanhã faço a minha estreia na Senhora da Graça, onde espero manter a camisola amarela”.

 

CLASSIFICAÇÕES

Classificação da Etapa 

1º-Hugo Nunes/POR (Credibom/LA Alumínios/Marcos Car) 4h44’17” (média-39,088 kms/h)

2º-Caleb Classen/USA (Project Echelon Racing) m.t.

3º-Tiago Leal/POR (Rádio Popular/Paredes/Boavista) m.t.

4º-Iuri Leitão/POR (Caja Rural/Seguros RGA) m.t

5º-Santiago Mesa/COL (Efapel Cycling).

 

Geral Individual (Continente)

 

1º-Pau Marti/ESP (Israel/ Premier Tech Academy) 12h44’44”, 2º-Artem Nych (Anicolor/Tien 21) a 2”, 3º-Rafael Reis/POR (Anicolor/ Tien 21) a 15”, 4º-Alexis Guerin/FRA (Anicolor/Tien 21) m.t. e 5º- Jesus Peña/COL (AP Hotels e Resort/Tavira/Farense) a 16”.

 

Equipas:

 

Anicolor/Tien 21

 

Classificação dos Pontos (Galp):

 

Hugo Nunes/POR (Credibom/LA Alumínios/Marcos Car)

 

Classificação da Montanha (Paredes Rota do Móvel):

 

Hugo Nunes/POR (Credibom/LA Alumínios/Marcos Car)

 

Classificação da Juventude (Placard):

 

 Pau Marti/ESP (Israel/ Premier Tech Academy) 

 

4ª Etapa (10 de agosto)

 

Bragança-Senhora da Graça (Mondim de Basto):182,9 kms, a srgunda etapa mais longa da Volta. Partida às 12h15 e chegada às 17h18. Três Metas Volantes e quatro contagens do Prémio da Montanha, a última a coincidir com a meta no Monte Farinha.

Fonte: Podium

“Tavfer - Ovos Matinados- Mortágua supera setor de sterrato e mostra a sua determinação”


Esta sexta-feira, 8 de agosto, realizou-se a segunda etapa da 86.ª Volta a Portugal, levando o pelotão a percorrer os 167,9 quilómetros entre Felgueiras e Fafe, numa tirada marcada por setores acidentados, três metas volantes (Marcos de Canaveses, Paredes e Lousada) e três prémios de montanha: Baltar (4.ª categoria), Casa do Penedo (3.ª categoria) e Golães (4.ª categoria).

O momento decisivo da etapa chegou com o setor de sterrato, que partiu o pelotão e endureceu a corrida, exigindo máxima concentração e espírito de sacrifício por parte dos ciclistas. A Tavfer- Ovos Matinados- Mortágua esteve à altura do desafio, mostrando união e garra ao colocar-se na frente do grupo principal, tentando preparar a chegada ao sprint final. Apesar da tentativa coletiva, foi a fuga do dia que vingou e chegou isolada à meta.

O melhor resultado individual da equipa coube a João Matias, que terminou numa honrosa 42.ª posição, depois de se bater numa etapa imprevisível e fisicamente exigente.

Declaração de João Matias: “Queria muito hoje fazer um bom resultado após o grande trabalho da equipa. O Ángel esteve fenomenal e o César também, abdicaram do resultado deles para eu estar na frente. Tentei chegar para o sprint mas rebentei completamente no último quilómetro. Mesmo assim, estou contente com as sensações neste dia duro.”

A 86.ª Volta a Portugal prossegue este sábado com a etapa mais longa desta edição (185,2 km), ligando Boticas a Bragança. Pela frente, o pelotão terá três metas volantes (Chaves, Vinhais e Bragança) e quatro contagens de montanha exigentes: Alturas do Barroso (3.ª cat.), Serra do Brunheiro (2.ª cat.), Rebordelo (3.ª cat.) e o duro desafio da Serra da Nogueira (1.ª cat.) antes da meta.

A Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua mantém a motivação e o espírito coletivo, pronta para responder às adversidades e lutar lado a lado pelos melhores resultados nas próximas etapas desta Volta a Portugal.

 

2ª Etapa

Felgueiras → Fafe, 167,9 km

Classificação da etapa

 

1º. Pau Marti (Israel Premier Tech Academy), 4h00m33s

42º. João Matias (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 43s

44º. Angel Sanchez (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 1m50s

45º. César Martingil (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 2m09s

48º. Bruno Silva (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 5m24s

72º. Gonçalo Carvalho (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 12m21s

92º. Francisco Morais (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 14m49s

100º. Leangel Linarez (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 18m07s

 

Classificação geral (após 2ª etapa)

 

1º. Pau Marti (Israel Premier Tech Academy), 8h00m27s

39º. Angel Sanchez (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 3m52s

43º. Bruno Silva (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 6m28s

55º. Gonçalo Carvalho (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 15m20s

62º. João Matias (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 18m09s

67º. César Martingil (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 19m37s

74º. Francisco Morais (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 32m22s

102º. Leangel Linarez (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 35m41s

 

Classificação geral de equipas

 

1º. Anicolor/Tien 21, 24h01m57s

11º. Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua, a 9m36s

Fonte: Equipa Ciclismo Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua

Ficha Técnica

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