segunda-feira, 8 de setembro de 2025

“Volta a Espanha em alerta! Rumores sugerem que a etapa final em Madrid poderá vir a ser cancelada devido a protestos!”


Por: Ivan Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

A Volta a Espanha 2025 aproxima-se da sua semana decisiva, mas a disputa pela camisola vermelha entre Jonas Vingegaard e João Almeida tem sido ofuscada por uma onda crescente de protestos pró-palestinianos que atingiram a corrida de forma inédita.

Segundo o L’Équipe, os organizadores chegaram mesmo a sugerir à Israel - Premier Tech que considerasse abandonar voluntariamente a prova, numa tentativa de reduzir a tensão. Até agora, a equipa manteve-se em competição, mas já retirou a palavra Israel de carros e equipamentos, sem que isso tenha travado as manifestações.

 

Uma segunda semana marcada por incidentes

 

Os protestos têm sido frequentes e, em alguns casos, colocaram em risco direto a segurança dos ciclistas:

Etapa 11: neutralizada depois de manifestantes bloquearem a estrada.

Etapa 13 (Angliru): protestos interromperam momentaneamente a corrida.

Etapa 15: um manifestante interferiu na corrida e provocou uma queda que envolveu Javier Romo, felizmente sem consequências graves.

Além disso, em várias partidas e chegadas têm-se ouvido cânticos de “assassinos” dirigidos às equipas, reforçando a dimensão política que a corrida assumiu este ano.

 

Madrid no centro das atenções

 

A maior preocupação recai agora sobre a etapa final em Madrid, prevista para o próximo domingo. Embora seja tradicionalmente um desfile para o vencedor da geral, o simbolismo de terminar na capital espanhola torna a chegada um potencial foco de contestação. Há receios de manifestações em grande escala que possam comprometer a segurança da corrida e dos espectadores.

Apesar disso, a organização da Vuelta reafirmou que a corrida vai terminar em Madrid como planeado.

 

Ciclismo em segundo plano

 

Enquanto Vingegaard e Almeida se preparam para decidir a Vuelta em terreno montanhoso, a incerteza paira sobre a segurança dos últimos dias. O ambiente político fora da estrada está, neste momento, tão presente quanto as próprias batalhas na montanha e no contrarrelógio, transformando esta edição numa das mais delicadas da história recente.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/volta-a-espanha-em-alerta-rumores-sugerem-que-a-etapa-final-em-madrid-podera-vir-a-ser-cancelada-devido-a-protestos

“Vingegaard e Almeida compreendem protestos pró-Palestina, mas sem riscos para os ciclistas”


Prova tem enfrentado várias manifestações contra a presença da equipa de Israel

 

Por: Lusa

Foto: EPA

O líder da Volta a Espanha em bicicleta, o dinamarquês Jonas Vingegaard (Visma-Lease a Bike), e o segundo classificado, o português João Almeida (UAE Emirates) disseram compreender os protestos pró-Palestina à margem da corrida.

"Para ser sincero, acho que todos nós sentimos que o que se passa aqui, com todas as pessoas que se têm manifestado, é que procuram uma forma de chegar às notícias. Sentem que não há atenção suficiente, estão muito desesperadas, e é por isso que o fazem", explicou Vingegaard, em conferência de imprensa no último dia de descanso da Vuelta.

Também Almeida considerou que "toda a gente tem o direito de protestar e manifestar-se pelo que acha que é correto".

A Volta a Espanha tem contado com a presença constante de pessoas que apoiam a causa palestiniana, face à invasão israelita em Gaza, com bandeiras ao longo do percurso das etapas e manifestações de solidariedade, protestando, além disso, a presença da equipa israelita Israel Premier Tech.

A equipa mudou, entretanto, os equipamentos, para não se identificar com o país, mas os protestos prosseguem, tendo levado à anulação de uma chegada e à alteração de alguns dos traçados, por receio de que os ciclistas sejam importunados na estrada, como aconteceu com a Premier Tech no contrarrelógio por equipas ou, no domingo, com dois ciclistas que caíram após sentirem a aproximação de um manifestante.

O Governo espanhol e a organização da prova sugeriram à equipa israelita que se retirasse da Vuelta, o que esta recusa fazer para não abrir um "precedente perigoso", e a União Ciclista Internacional (UCI), que em 2021 baniu equipas russas e 'retirou' a bandeira dos ciclistas daquela nacionalidade, condena os incidentes, sem apontar a qualquer decisão.

João Almeida lamentou que as manifestações possam "colocar os corredores em perigo", o que considera que "não faz muito sentido", discordando dessa opção de "interferir com a corrida".

Vingegaard afirmou que é "desafortunado que os protestos tenham de acontecer na Vuelta", mas atribuiu essa posição "ao muito desespero e a necessidade de mais atenção" para o que se passa em Gaza.

No domingo, na chegada a Monforte de Lemos, o camisola vermelha da corrida já tinha descrito a situação em Gaza como "horrível", considerando que os manifestantes "querem uma voz, fazem isto por uma razão".

Também hoje, um representante da autarquia de Valladolid disse à agência noticiosa EFE que o contingente policial para o contrarrelógio individual de quinta-feira, naquela cidade, foi reforçado com mais 450 agentes, alguns deles à paisana, antecipando mais protestos na corrida.

As forças israelitas têm em curso uma ofensiva na Faixa de Gaza que causou mais de 64.600 mortos no território governado pelo Hamas desde 2007, após um ataque do Hamas no sul de Israel, em 07 de outubro de 2023.

Israel, que anunciou uma operação para tomar a cidade de Gaza, no norte do enclave, tem sido acusado de genocídio e de usar a fome como arma de guerra, que nega.

A ONU declarou em agosto uma situação de fome no norte de Gaza, o que acontece pela primeira vez no Médio Oriente.

Fonte: Record on-line

“Jonas Vingegaard lança última semana: «O João é um grande ciclista, mas tenho de me focar em mim»”


Dinamarquês tem 48 segundos de vantagem sobre o português

 

Por: Record

Foto: EPA

Jonas Vingegaard entra na última semana da Volta a Espanha na liderança e por isso confiante de que pode conquistar a prova pela primeira vez, que juntará aos triunfos no Tour (2022 e 2023). A vantagem de 48 segundos dá-lhe algum conforto, mas sabe que atrás de si está um adversário que vai lutar até ao fim.

"Acredito a cem por cento na vitória. Temos uma equipa muito forte e também sinto que estou a melhorar ainda mais", frisou o dinamarquês da Visma, em declarações à televisão do seu país, a TV2.

O camisola vermelha abordou as duas semanas que ficaram para trás. "Já tive alguns dias bons nesta Vuelta, mas também houve dias menos bons, digamos assim. Mas acredito mesmo que vou melhorar na última semana", vincou.

Pela frente, o pelotão vai enfrentar na última semana quatro etapas cruciais, incluindo três chegadas em alto e um contrarrelógio de 27 km em Valladolid.

“O João Almeida também é um grande contrarrelogista. É simplesmente um grande ciclista, mas eu preciso de me concentrar na minha corrida. Quero ter o melhor desempenho possível", confessou, admitindo que pode até perder algum tempo no 'crono' para o ciclista português. "O contrarrelógio não é bem a minha praia”, disse.

Recorde-se que no primeiro contrarrelógio do Tour João Almeida esteve melhor que Jonas Vingegaard. Nos 33 km, o ciclista da Emirates foi o oitavo mais rápido, a 1.14 minutos de Remco Evenepoel, sendo que Vingegaard foi 13.º, com mais sete segundos que o português.

Fonte: Record on-line

“Ciclismo francês de luto pela morte súbita do jovem de 16 anos Noa Sartis”


Por: Carlos Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

O ciclismo volta a ser abalado por uma tragédia. Noa Sartis, jovem promessa francesa de apenas 16 anos, faleceu de forma súbita durante uma corrida sub-17 em Courcemont, na região de La Sarthe. O ciclista da Union Cycliste Joué-les-Tours sofreu um ataque cardíaco quando liderava a prova, nos últimos quilómetros, e não resistiu apesar das tentativas de reanimação por parte das equipas de emergência.

Ao contrário de outras tragédias que marcam a modalidade, desta vez não esteve em causa uma queda ou acidente em competição, mas sim um colapso súbito que deixou em choque toda a comunidade do ciclismo francês.

Sartis destacava-se no calendário de formação, acumulando já vitórias e títulos regionais. A própria equipa, Union Cycliste Joué-les-Tours, confirmou o falecimento em comunicado:

“A Union Cycliste Joué-les-Tours comunica com tristeza o falecimento de Noa Sartis aos 16 anos de idade. Noa era ciclista da nossa equipa sub-17. Para além das suas qualidades desportivas, este ano triunfou no velódromo (campeão regional e departamental na perseguição), na corrida de Montlouis e na prova de Saint-Aignan.”

 

O texto sublinha ainda o caráter do jovem ciclista:

 

“Noa era generoso, aguerrido e apreciado pelos seus colegas de equipa, treinadores e dirigentes. Estamos em choque e este é um momento difícil para a sua família, amigos e colegas de equipa, mas todos têm um grande coração para o honrar nas próximas corridas. Todos os membros da Union Cycliste Joué-les-Tours enviam aos seus pais as nossas condolências e todo o nosso apoio.”

Descansa em paz, Noa.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/ciclismo-frances-de-luto-pela-morte-subita-do-jovem-de-16-anos-noa-sartis

“Anicolor / Tien21 Pedro Silva fecha o pódio do Grande Prémio JN e vence o Combinado”


“Fotos: Ciclismo +TV / Rodrigo Rodrigues

Está concluída a 34.ª edição do Grande Prémio de Ciclismo Jornal de Notícias, que decorreu ao longo de nove dias e onde Pedro Silva, da Equipa Profissional de Ciclismo Anicolor / Tien21, fechou o pódio da Classificação Geral com o 3.º lugar e ainda venceu o Combinado, trazendo para casa a Camisola Lilás. Em jeito de balanço, a estrutura que tem sede no Município de Águeda – que se apresentou nesta prova com um grupo mais jovem, dada a participação, em simultâneo, em duas frentes (Tour of Britain) –, teve um bom desempenho, marcando presença em várias fugas, atacando em todas as etapas e finalizando com um resultado bem positivo. 

O último dia de JN contou com 147,5 km que tiveram partida e chegada a Vila Nova de Famalicão, numa jornada abençoada pela chuva e que contou com uma fuga logo nos quilómetros iniciais, juntando 17 homens, que ultrapassaram os 03 minutos de diferença para o pelotão. Apenas Fábio Costa fazia parte do grupo, que não representava grande ameaça para o Camisola Amarela, que seguia no pelotão, onde estava também Pedro Silva, o melhor classificado da Geral da Anicolor / Tien21. 

A fuga chegou à meta e foi entre o grupo que foi discutida a vitória, sendo Francisco Campos (APHotels & Resorts-Tavira-SC Farense) que se impôs ao sprint em Famalicão. Fábio Costa, que era um dos fugitivos, foi o 5.º classificado e Pedro Silva chegaria com o pelotão, 03m30s depois, em 41.º lugar, sem que nada fosse afetado nas contas finais da Geral, onde permaneceu no 3.º lugar.  

“Fazemos um balanço positivo da prestação da nossa equipa, acabámos por fechar no pódio da Classificação Geral, com Pedro Silva no 3.º lugar da Geral, vencedor também da Classificação do Combinado. Para nós, claro que ambicionamos sempre ganhar, mas tendo em conta o facto de termos divido a estrutura, que esteve a correr em duas frentes (Tour of Britain), limitou-nos um pouco. Mas penso que os objetivos foram concretizados: estivemos na disputa de várias etapas, estivemos na disputa da Classificação Geral que fechámos em 3.º lugar, levamos uma Camisola para casa, fomos uma equipa bastante aguerrida e atacante, fizemos o nosso melhor e saímos com um sentimento de dever cumprido. Aproveito para dar os parabéns a todos os ciclistas e staff, pelo excelente trabalho”, rematou Rúben Pereira, diretor desportivo da Anicolor / Tien21. 

 

CLASSIFICAÇÕES: 

34.º GRANDE PRÉMIO DE CICLISMO JORNAL DE NOTÍCIAS  

9.ª ETAPA: Vila Nova de Famalicão – Vila Nova de Famalicão» 147,5 km 

CLASSIFICAÇÃO INDIVIDUAL NA 9.ª ETAPA 

 

1.º Francisco Campos (APHotels & Resorts-Tavira-SC Farense), 03h33m47s 

2.º João Matias (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), mt 

3.º Hugo Nunes (Credibom-LA Alumínios-Marcos Car), mt 

5.º Fábio Costa (Anicolor / Tien21), mt 

41.º Pedro Silva (Anicolor / Tien21), a 03m30s 

56.º Artem Nych (Anicolor / Tien21), mt 

60.º Gonçalo Oliveira (Anicolor / Tien21), mt 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL INDIVIDUAL – AMARELA (após a 9.ª Etapa)

 

1.º Nicolás Tivani (Aviludo-Louletano-Loulé), 30h38m00s 

2.º Raúl Rota (Rádio Popular-Paredes-Boavista), a 42s 

3.º Pedro Silva (Anicolor / Tien21), a 44s 

20.º Fábio Costa (Anicolor / Tien21), a 16m16s 

25.º Artem Nych (Anicolor / Tien21), a 25m19s 

28.º Gonçalo Oliveira (Anicolor / Tien21), a 36m09s 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL EQUIPAS  

 

1.ª APHotels & Resorts-Tavira-SC Farense, 91h37m03s 

6.ª Anicolor / Tien21, a 21m15s 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL PONTOS – VERDE  

 

1.º Nicolás Tivani (Aviludo-Louletano-Loulé), 164 Pontos 

3.º Pedro Silva (Anicolor / Tien21), 124 Pontos 

10.º Fábio Costa (Anicolor / Tien21), 74 Pontos 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL MONTANHA – AZUL  

 

1.º Jesse Maris (Technosylva Maglia Rower Bembibre), 32 Pontos 

5.º Pedro Silva (Anicolor / Tien21), 13 Pontos 

23.º Fábio Costa (Anicolor / Tien21), 2 Pontos 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL METAS VOLANTES – LARANJA 

 

1.º Miguel Salgueiro (APHotels & Resorts-Tavira-SC Farense), 8 Pontos 

6.º Fábio Costa (Anicolor / Tien21), 3 Pontos 

12.º Pedro Silva (Anicolor / Tien21), 1 Ponto 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL COMBINADO – LILÁS  

 

1.º Pedro Silva (Anicolor / Tien21), 11 Pontos 

11.º Fábio Costa (Anicolor / Tien21), 53 Pontos 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL META AUTARQUIAS – XADREZ   

 

1.º Francisco Campos (APHotels & Resorts-Tavira-SC Farense), 9 Pontos 

10.º Pedro Silva (Anicolor / Tien21), 1 Ponto 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL PONTOS QUENTES – PRETA 

 

1.º António Carvalho (Feirense-Beeceler), 9 Pontos 

7.º Pedro Silva (Anicolor / Tien21), 2 Pontos 

12.º Fábio Costa (Anicolor / Tien21), 1 Ponto 

14.º Artem Nych (Anicolor / Tien21), 1 Ponto

Fonte: Clube Desportivo Fullracing

“Rubén Fernández fecha Tour of Britain com o 16.º lugar da Geral e Anicolor / Tien21 é a 2.ª melhor Equipa da prova”


A Equipa Profissional de Ciclismo Anicolor / Tien21 terminou hoje o Tour of Britain com um excelente resultado, fruto de um desempenho brilhante ao longo das seis etapas, onde Rubén Fernández concluiu com o 16.º lugar da Geral e a estrutura que tem sede em Águeda como a segunda melhor em prova, entre as 19 participantes, muitas delas as melhores do mundo. O 2.º lugar da Geral por Equipas reflete a excelente prestação do coletivo nesta Volta à Grã-Bretanha. Hoje, e depois do brilharete de ontem, Rafael Reis voltou a destacar-se, ao terminar em 16.º lugar a tirada, com o mesmo tempo do vencedor, Olav Kooij (Team Visma | Lease a Bike). A vitória do Tour of Britain ficou com Romain Grégoire (Groupama - FDJ), numa edição especial e que homenageou Geraint Thomas, que hoje terminou a sua carreira enquanto ciclista profissional, no final da corrida, na sua terra natal, em Cardiff. 

Neste último dia de Tour of Britain foi difícil sair a fuga, porque a velocidade era muito elevada e o pelotão não estava a deixar sair ninguém. A Anicolor / Tien21 ainda tentou, mas sem sucesso. Houve, contudo, um trio que se aventurou e conseguiu fugir, sendo apanhado na descida da última montanha, já muito perto da meta, onde Olav Kooij, que já tinha vencido as duas primeiras etapas e esteve de Verde ao longo de três jornadas, ergueu os braços. 

“Sabíamos que hoje iria ser uma corrida muito rápida, não só pela extensão que apresentava, mas também porque não apresentava um traçado muito duro, com uma contagem de montanha já bem perto da meta e essa sim, poderia fazer algumas diferenças de segundos, que podiam ser suficientes para mudar a Classificação Geral. O nosso objetivo era tentar salvaguardar os lugares dos nossos corredores melhor colocados, tanto de Rubén Fernández, como Alexis Guérin e Harrison Wood e manter também o 2.º lugar da Geral por Equipas. Por isso estivemos atentos, voltámos a fazer tentativas para entrar na fuga, mas não foi possível. No final, na última montanha, conseguimos resistir com os nossos corredores no grupo da frente, os três chegaram nesse grupo e conseguimos cumprir o nosso objetivo, de manter o 2.º lugar por Equipas no final”, explicou Paulo Figueiredo, diretor desportivo da Anicolor / Tien21. 

Em jeito de balanço, para o dirigente “saímos da corrida com um sentimento de dever cumprido. Sendo uma das últimas corridas internacionais que fizemos, penso que tivemos uma excelente prestação, ainda para mais estando presentes tantas equipas World Tour e Pro Continentais. Para a nossa equipa fazer 2.º na Classificação Geral coletiva, no meio de tanta qualidade e de tantas estrelas, é um motivo de orgulho e não só para nós, mas também para os nossos patrocinadores e parceiros, que nos apoiam ao longo do ano e que assim vêem também o seu investimento bem empregue nestas incursões que fazemos ao estrangeiro e que até agora têm sido muito positivas para a estrutura. Ao nível desportivo, esta talvez seja uma das corridas que mais visibilidade deu, até ao nível de jornalistas e a quantidade de público presente ao longo de todas as etapas, que foi algo inesquecível. Também, é claro, por ser uma edição em que um dos maiores corredores do pelotão internacional, Geraint Thomas, fez a sua última corrida, o que marcou esta edição e foi para nós um prazer estar presentes nesta despedida deste grande nome”. 

 

CLASSIFICAÇÕES: 

LLOYDS TOUR OF BRITAIN MEN 

6.ª ETAPA: Newport – Cardiff» 112,2 km 

CLASSIFICAÇÃO INDIVIDUAL NA 6.ª ETAPA

 

1.º Olav Kooij (Team Visma | Lease a Bike), 02h28m19s 

2.º Samuel Watson (INEOS Grenadiers), mt 

3.º Fred Wright (Bahrain-Victorious), mt 

16.º Rafael Reis (Anicolor / Tien21), mt 

28.º Rubén Fernández (Anicolor / Tien21), mt 

30.º Alexis Guérin (Anicolor / Tien21), mt 

42.º Harrison Wood (Anicolor / Tien21), a 11s 

100.º Víctor Martínez (Anicolor / Tien21), a 11m11s 

DNF Paulo Fernandes (Anicolor / Tien21) 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL INDIVIDUAL – VERDE (após a 6.ª Etapa) 

 

1.º Romain Grégoire (Groupama - FDJ), 19h31m23s 

2.º Remco Evenepoel (Soudal Quick-Step), a 02s 

3.º Julian Alaphilippe (Tudor Pro Cycling Team), a 04s 

16.º Rubén Fernández (Anicolor / Tien21), a 42s 

22.º Alexis Guérin (Anicolor / Tien21), a 01m21s 

32.º Harrison Wood (Anicolor / Tien21), a 05m14s 

73.º Rafael Reis (Anicolor / Tien21), a 17m43s 

86.º Víctor Martínez (Anicolor / Tien21), a 22m40s 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL EQUIPAS 

 

1.ª Bahrain-Victorious, 58h35m57s 

2.ª Anicolor / Tien21, a 02m31s 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL PONTOS – VERMELHA  

 

1.º Olav Kooij (Team Visma | Lease a Bike), 77 Pontos 

38.º Rafael Reis (Anicolor / Tien21), 5 Pontos 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL MONTANHA – AZUL 

 

1.º Victor Vercouillie (Team Flanders - Baloise), 36 Pontos 

6.º Rafael Reis (Anicolor / Tien21), 15 Pontos 

18.º Alexis Guérin (Anicolor / Tien21), 8 Pontos

Fonte: Clube Desportivo Fullracing

“Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua dia memorável para a equipa, 1º lugar na Volta a Venezuela e 2º lugar na última etapa do GP Jornal de Notícias”


A equipa Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua viveu este domingo um dia memorável, com dois resultados de enorme destaque em palcos distintos. Em Portugal, no Grande Prémio Jornal de Notícias, e na América do Sul, na Volta a Venezuela, o coletivo escreveu mais uma página marcante da sua temporada competitiva.

Nem a chuva afastou o muito público presente em Vila Nova de Famalicão, para assistir à última etapa do Grande Prémio JN, a derradeira jornada onde ficaram decididas todas as classificações ao fim de nove dias de competição. Entre os 87 corredores que alinharam à partida, João Matias foi o 2.º classificado na chegada, após uma discutida decisão ao sprint.

Declaração de João Matias: "Acreditei sempre que podia vencer uma etapa neste JN. Sentia-me bem, com boa forma, e a cada dia estava mais forte. Hoje sabia que a fuga podia resultar, estive nela, fiz uma boa prestação e cheguei ao sprint. Contudo, acabei por ficar fechado contra as barreiras e isso afetou a minha performance. Parabéns ao Francisco Campos pela vitória. É um sentimento agridoce: estive três vezes muito perto de ganhar, sabia que podia fazê-lo, e é difícil terminar o JN e o ano sem essa vitória. Mas sei que o meu trabalho está lá. Obrigado a toda a equipa pelo apoio fundamental, a vitória há de chegar em breve."


Já Bruno Silva, que terminou às portas do top-10 da geral, encerrou a prova na 12.ª posição final, conseguindo ainda quatro presenças no top-10 ao longo da corrida.

Declaração de Bruno Silva: "Na última etapa colocámos o João na fuga para disputar a vitória e, mais uma vez, bateu na trave com o segundo lugar! Quanto a mim, cabia-me estar com os melhores e tentar subir na classificação geral, mas com a fuga a amealhar todas as bonificações isso não foi possível. Termino assim estes nove dias intensos com quatro top-10 e o 12.º lugar na geral. Tivemos sempre na luta pelas etapas e pela classificação, isso é o nosso ADN: nunca virar a cara às adversidades e seguir em frente para honrar todos os que nos apoiam. Obrigado!"

Enquanto em Portugal a equipa lutava pelas últimas decisões, na Venezuela a Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua teve estreia triunfal na 1.ª etapa da competição. César Martingil venceu após um ataque a 25 quilómetros da meta, conquistando assim a primeira camisola “amarela” da volta. O domínio luso foi reforçado com o 2.º lugar de Leangel Linarez, que garantiu uma dobradinha para a equipa no pódio.


Declaração de César Martingil: "Tínhamos a corrida pensada para o Leangel. Ainda pensamos que a fuga podesse vingar, onde tinhamos o Angel, mas esta acabou por ser anulada. Perto da meta decidi arriscar, atacar, e felizmente resultou. Já tinha quatro anos sem levantar os braços, por isso esta vitória é muito importante para mim e para toda a equipa. Estou muito feliz!"

A equipa Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua despede-se assim de um domingo duplamente histórico, onde mostrou competitividade em Portugal e capacidade vencedora na frente internacional, continuando a honrar os seus objetivos e todos os que apoiam o projeto.

 

Classificação Etapa 9

 

1º. Francisco Campos (AP Hotels & Resorts/Tavira/SC Farense), 3h33m47s

2º. João Matias (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a mt

25º. Bruno Silva (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), 3m30s

70º. Francisco Alves (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 24m41s

80º. António Barbio (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 25m51s

 

Classificação Geral Final

 

1º. Nicolas Tivani (Aviludo-Louletano-Loulé), 30h38m00s

12º. Bruno Silva (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 1m18s

41º. João Matias (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 53m11s

71º. António Barbio (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 2h24m16s

75º. Francisco Alves (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 2h46m30s

 

Classificação por Equipas (Final)

 

1º. AP Hotels & Resorts/Tavira/SC Farense, 91h37m03s

12º. Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua, a 3h16m42s

Fonte: Equipa Ciclismo Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua

“CRP RIBAFRIA VENCE TAÇA DA BEIRA ALTA”


Decorreu no dia 6 de setembro, na freguesia de Avelal, município de Satão a IV Taça da Beira Baixa.

A equipa Beneditense do CRP Ribafria | Grupo Parapedra – MAF – Riomagic, deslocou-se a esta prova, com apenas 5 unidades da sua formação, Hélder Loureiro, Paulo Simões, Ricardo Sequeira, Luís Teixeira e Humberto Careca.


A taça da Beira Alta foi composta por uma prova em linha com cerca de 105kms, e com 1600m de desnível positivo. A equipa esteve concentrada em manter um ritmo alto no pelotão, na tentativa de fracionar o mesmo e não permitir tentativas de fuga.

Com o pelotão já reduzido a um grupo de cerca de 20 elementos, a equipa lançou vários ataques, na tentativa de colocar e isolar o Hélder Loureiro numa fuga, o que veio a acontecer com cerca de 40 km percorridos.


A fuga inicialmente foi composta por 7 elementos, mas a faltar cerca de 20km para o fim, ficou reduzida a 3 atletas, sendo um deles o Hélder Loureiro.

Os três atletas vieram a discutir a vitória entre si, com HELDER LOUREIRO a cortar a meta em 1 lugar, sendo o vencedor da IV TAÇA DA BEIRA ALTA.

Coletivamente a equipa também conquistou o primeiro lugar e venceu uma meta volante e um prémio de montanha. Hélder Loureiro também foi o vencedor no escalão M40 e Paulo Simões o 3º classificado

Fonte: CRP Ribafria | Grupo Parapedra – MAF – Riomagic






“César Martingil vence primeira etapa da Volta à Venezuela e lidera geral”


Português da Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua em evidência

 

Por: Lusa

O português César Martingil (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua) venceu este domingo ao sprint a primeira etapa da Volta à Venezuela, assumindo a liderança da geral, deixando o companheiro de equipa venezuelano Leangel Linarez no segundo posto.

Martingil, de 30 anos, cumpriu os 132,4 quilómetros com partida e chegada em San Cristóbal em 3:15.06 horas, batendo Linarez, campeão venezuelano de fundo, em cima da meta, enquanto o colombiano Nicolás Gomez (GW Erco Shimano) foi terceiro.

"Fui ao máximo e deixaram-me ir, acabei a ganhar a etapa. Estou muito feliz, estava há quatro anos sem ganhar", declarou Martingil, à imprensa local.

A dobradinha da equipa portuguesa em San Cristóbal deixou Martingil na frente da geral, vestindo a camisola de líder na segunda-feira para a segunda de oito etapas, entre La Fria e Mérida, com 179,1 quilómetros cronometrados.

Fonte: Record on-line

Ficha Técnica

  • Titulo: Revista Notícias do Pedal
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