segunda-feira, 11 de agosto de 2025

“Em dia de descanso da Volta a Portugal a 18º Etapa da Volta RTP”


Por: José Morais

Realiza-se em Viseu, esta terça-feira 12 de Agosto a 18º Etapa da Volta RTP, a partida é na Avenida da Europa, pelas 10,00 horas, com a chegada prevista dos primeiros ciclistas pelas 13:00 horas, no mesmo local.

A Etapa da Volta RTP, é um passeio de bicicleta, que se realiza no dia de descanso da Volta a Portugal Continente, permitindo que todos possam sentir as emoções de participar numa etapa da maior prova de ciclismo em Portugal.

O percurso terá aproximadamente 74 quilómetros, sendo percorridos a velocidade moderada, controlada por uma viatura da organização, como acontece no cicloturismo, com um final a ter um pouco de competição, sendo percorrido em roda livre, com tempos na meta cronometrados.

Uma etapa da volta que terá o apoio de diversas viaturas da organização que acompanham os ciclistas profissionais da Volta a Portugal Continente, ainda comissários, apoio neutro, médico, ambulâncias, o famoso e temido carro vassoura, motas de imprensa/fotógrafos, além das motas e automóveis das forças policiais.

A 18.ª Etapa da Volta RTP é um evento de cicloturismo, obedecendo à regulamentação das Provas Abertas da Federação Portuguesa de Ciclismo estando por isso sujeita aos princípios constantes nesse mesmo regulamento.


"Jovens de 13 anos que fazem 200 km e treinam em altitude eu denuncio" - Luis Pasamontes critica o ciclismo moderno”


Por: Ivan Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

O ciclismo profissional, como qualquer outro desporto de elite, exige muito esforço e sacrifício aos seus protagonistas. Mas essa pressão não começa apenas quando os ciclistas se tornam profissionais. Desde muito cedo, ainda nas categorias inferiores, os jovens ciclistas começam a sentir o peso do esforço excessivo que supostamente é necessário para ter sucesso e entrar nas melhores equipas do mundo.

Nos últimos anos, com o avanço da tecnologia e um maior conhecimento sobre o desenvolvimento físico e capacitação, essa pressão tem-se intensificado. Luis Pasamontes, um antigo ciclista profissional que correu por equipas como a Movistar Team (na altura Caisse d'Epargne), fez questão de denunciar a situação alarmante dos jovens ciclistas que crescem nas categorias de base.


As palavras de Luis Pasamontes foram publicadas pelo próprio ex-ciclista na sua conta oficial do X (antigo Twitter), onde compartilha frequentemente as suas opiniões sobre o ciclismo profissional.

"Ciclistas de 13 anos que treinam 200 quilómetros e fazem treinos a grande altitude, promovidos pela equipa. Claro que também pelos pais. Ser o melhor nas categorias inferiores não é sinónimo de fazer bem as coisas. Eu denuncio-o. Já não percebo nada de ciclismo", criticou veementemente.

 

Pogacar, a origem de tudo

 

O contexto das declarações de Luis Pasamontes está também ligado a Tadej Pogacar. O campeão do mundo, em várias ocasiões, confessou que pensa e até fantasia com a sua reforma profissional. O ciclista da equipa da Emirates terminou a sua última Volta a França extremamente exausto, tendo inclusive desistido de tentar participar na Volta a Espanha, onde estava previsto competir, devido ao cansaço acumulado.

Pogacar organizou o seu próprio critérium na Eslovénia, no sábado passado, na sua cidade natal, Komenda, onde reuniu alguns dos seus atuais e antigos companheiros de equipa. Durante o evento, foi questionado pela primeira vez, após a Volta a França, sobre o cansaço e a ideia de "pendurar a bicicleta":

"Comecei a contar os anos até à reforma. É verdade que, por vezes, gostaria de ser um pouco menos famoso. Tirar fotografias e dar autógrafos é por vezes cansativo, outras vezes menos, mas tento agradar a toda a gente", desabafou a estrela da Emirates sobre o peso de ser um ciclista profissional ao mais alto nível.

Luis Pasamontes também se mostrou solidário com Pogacar e comentou sobre as suas declarações, dizendo que compreende perfeitamente o desejo de o esloveno pensar na reforma: "Pogacar está a pensar na reforma. Para mim, é normal, lógico e compreensível. Os ciclistas vivem ligados aos números dos potenciómetros e das balanças. Vivem entre treinos e competições, pouco em casa. É assim, é o momento que tiveram de viver para serem profissionais. É difícil", afirmou.

Neste momento, Tadej Pogacar não deverá correr até setembro. O ciclista da equipa da Emirates vai descansar até às clássicas canadianas do WorldTour (GP do Quebeque e GP de Montréal), onde se preparará para a sua defesa da camisola arco-íris no Campeonato do Mundo do Ruanda 2025. Este será o seu antepenúltimo grande objetivo do ano.

Depois do Campeonato do Mundo, Pogacar irá competir no Campeonato da Europa, onde só participou uma vez (em 2021, terminando em 5º lugar). Um objetivo que ele também quer alcançar o mais rapidamente possível, talvez com a ideia de se reformar mais cedo?

Por fim, Tadej Pogacar vai terminar a temporada como tem feito nos últimos anos, competindo na Il Lombardia, o monumento final da temporada. Vencedor das últimas 4 edições da corrida italiana, o esloveno vai procurar a sua quinta vitória antes de encerrar uma longa temporada de 2025.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/jovens-de-13-anos-que-fazem-200-km-e-treinam-em-altitude-eu-denuncio-luis-pasamontes-critica-o-ciclismo-moderno

“Antevisão da 1ª etapa da Volta à Dinamarca 2025: Mads Pedersen e Soren Waerenskjold são os principais favoritos à primeira vitória”


Por: Ivan Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

A primeira etapa da Volta à Dinamarca de 2025, que acontece entre 12 e 16 de agosto, promete ser uma corrida emocionante. A etapa começa na ilha de Bornholm, com um percurso que combina terreno relativamente plano com um circuito final mais exigente. Fazemos agora a antevisão da etapa.

A corrida terá início numa área mais fácil, mas o final será muito mais acidentado, com uma subida considerável que poderá proporcionar ação explosiva. O percurso de 178,5 quilómetros inclui um circuito de três voltas, onde se destaca a subida de Helligpeder, com 700 metros a 7,4%, seguida de uma subida ligeira de 3,5 quilómetros, que culmina numa descida rápida. Este circuito final oferece um bom terreno para ataques estratégicos e decisivos.


Com apenas 1500 metros de desnível acumulado no circuito, o terreno não é excessivamente difícil, o que poderá favorecer os sprinters. Porém, a estratégia das equipas será essencial para controlar a corrida, principalmente com o pelotão a terminar a etapa nos últimos 15 quilómetros, onde os ciclistas enfrentarão um troço plano até Ronne, o que prepara um possível sprint final.

A etapa será uma oportunidade para Mads Pedersen, da Lidl-Trek, demonstrar a sua força, sendo provavelmente o principal favorito num sprint de grupo. No entanto, caso a Lidl-Trek decida atacar em vez de controlar a corrida, o pelotão poderá ser mais fragmentado, tornando a etapa ainda mais estratégica. Soren Waerenskjold, depois de uma forte Volta à França, pode também ser uma ameaça para a equipa da Lidl-Trek, caso decida assumir a liderança nos momentos decisivos.

A etapa será, sem dúvida, uma excelente oportunidade para ver as equipas a testarem suas táticas, com uma combinação de trabalho de equipa e disputas individuais, onde a capacidade de decisão nos últimos quilómetros poderá ser crucial para o resultado final.

 

Previsão da etapa 1 da Volta à Dinamarca 2025:

 

*** Mads Pedersen, Soren Waerenskjold

** Tibor del Grosso, Axel Zingle, Mattias Skjelmose

* Soren Kragh Andersen, Magnus Cort Nielsen, Lukas Kubis, Anders Foldager, Nils Eekhoff

Escolha: Mads Pedersen

Cenário previsto: Sprint em pelotão compacto

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/antevisao-da-1a-etapa-da-volta-a-dinamarca-2025-mads-pedersen-e-soren-waerenskjold-sao-os-principais-favoritos-a-primeira-vitoria

“Muitos enfrentam problemas mentais, alguns conseguem suportar mais, outros menos" Miguel Indurain compreende vontade de Tadej Pogacar não continuar muito tempo no ciclismo”


Por: Miguel Marques

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

Miguel Indurain, a lenda do ciclismo espanhol com cinco vitórias consecutivas na Volta a França, não tem a certeza se Tadej Pogacar conseguirá juntar-se a ele no grupo restrito de campeões mais condecorados da competição. Pogacar conquistou a sua quarta vitória na Volta a França no mês passado, ficando agora a apenas uma vitória de igualar o recorde de Indurain e o recorde de todos os tempos, que é partilhado por Indurain, Jacques Anquetil, Bernard Hinault e Eddy Merckx. Em entrevista à agência EFE, Indurain mostrou confiança de que o esloveno em breve se afirmará como um dos maiores ciclistas de todos os tempos, mas advertiu que o desgaste psicológico pode ser um obstáculo maior do que os limites físicos.

"Terminar a corrida, mais cedo ou mais tarde, depende de quanto se quer terminar. Mas se ele continuar a ter boa forma e estiver motivado, será ele a ultrapassar os próprios limites", afirmou Indurain, que destacou que o desporto de elite exige uma disciplina implacável. "No nosso desporto, temos de fazer grandes sacrifícios, treinar imenso e cuidar do nosso corpo. Mas muitos ciclistas enfrentam problemas mentais devido ao enorme stress e à responsabilidade, o que pode afetar o desempenho", explicou.

Quando questionado sobre os sinais de cansaço que Pogacar tem demonstrado, que já mencionou a ideia de se reformar, Indurain foi direto. "As viagens constantes, o stress da competição e o risco de quedas pesam muito sobre os ciclistas", disse ele. "São desafios que temos de enfrentar, mas ao longo do tempo isso cansa. Alguns ciclistas conseguem suportar mais, outros menos".

Indurain também refletiu sobre o compromisso pessoal necessário para o sucesso ao mais alto nível. "Para se ser um grande ciclista, é preciso ter uma paixão genuína pelo que faz e estar totalmente convencido da escolha. Isso vai determinar a carreira de cada um", afirmou.

Indurain fez ainda uma análise sobre o panorama atual das corridas e o caminho de cada ciclista. "Agora vemos quem vai terminar a temporada e como o fará. A Volta à Polónia está em curso, a Volta à Noruega e a Volta a Burgos também (declarações do fim-de-semana). Cada ciclista tem sua própria preparação. Muitos utilizam as corridas de final de temporada de forma estratégica. Já sabemos que, com a Vuelta no final da época, quem não esteve no Giro ou quem teve um Tour ruim vai-se querer destacar", comentou.

O ex-ciclista também comentou sobre a evolução do desporto. "O ciclismo está a mudar, está a tornar-se mais rápido, mais intenso, mais leve... Cada aspeto está a melhorar, desde a velocidade, as estradas, as rodas, até o equipamento. Tudo está evoluindo para levar os ciclistas ao limite, e isso não acontece só no ciclismo, mas em todos os desportos", afirmou.

Recordando sua própria época de competição, Indurain falou sobre como o desporto tem evoluído ao longo do tempo. "Quando comecei, passámos a ter pedais automáticos, garrafas de contrarrelógio e capacetes. Hoje, temos aerodinâmica de ponta e eletrónica avançada... O progresso é contínuo e aplica-se a todos os desportos", concluiu Indurain.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/muitos-enfrentam-problemas-mentais-alguns-conseguem-suportar-mais-outros-menos-miguel-indurain-compreende-vontade-de-tadej-pogacar-nao-continuar-muito-tempo-no-ciclismo

“Volta: 'Rivais' na estrada, mas companheiros de treino”


"No futebol eles treinam todos em equipa e competem contra outras equipas. No ciclismo, somos todos amigos"

 

Por: Lusa

Foto: Lusa

As 'rivalidades' no pelotão 'esgotam-se' nas corridas, com a maioria dos ciclistas, como o líder da montanha e dos pontos Hugo Nunes, a treinar na companhia de 'adversários', sempre com a preocupação de não revelar segredos das suas equipas.

"Cada um faz o seu trabalho, cada um tem o seu treinador. Mas isto é um bocado diferente do futebol, porque no futebol eles treinam todos em equipa e competem contra outras equipas. No ciclismo, somos todos amigos, acabamos por treinar juntos e é uma animação. É sempre melhor do que treinar sozinho", destaca à Lusa o vencedor da terceira etapa.

Hugo Nunes treina com Diogo Barbosa, Diogo Pinto e Francisco Campos, todos da AP Hotels&Resorts-Tavira-Farense, e vão aparecendo "mais uns miúdos sub-23, de equipas de clube" para se juntar aos profissionais, que, apesar de rivais na estrada, se animam uns aos outros.

"Como não temos um centro de estágios, e não estamos normalmente em estágios com a equipa, vamos optando por ter colegas de treino que, por vezes, não são da nossa equipa. Encontramo-nos para treinar porque acabamos por nos sentir mais seguros por não estarmos na estrada sozinhos", explica Francisco Campos, primo por afinidade do 'rei da montanha' e líder da classificação por pontos da Volta.

Mas nem a amizade forjada por muitas horas passadas lado a lado na estrada impede que haja picardias, como reconhece o sprinter da equipa algarvia: "Às vezes até nos chateamos um bocadinho, quando um está a puxar muito e o outro quer ir mais devagar".

Talvez por isso, Adrián Bustamante confesse que preferencialmente prefere treinar sozinho, sem a companhia do amigo e compatriota Santiago Mesa (Efapel), com quem até divide casa.

"Dia a dia, tenho de cumprir um plano de treino, fazer trabalho específico. Prefiro estar concentrado a fazer essas coisas. Mas quando tenho de fazer duas horas [a rolar], e o treinador diz para eu ir até à praia, tomar um café e ir tranquilo, então sim digo para ele vir. Às vezes, é complicado, porque eu tenho de fazer duas horas e ele três ou quatro, mas diz-me 'acompanho-te durante duas e depois segues", diz à Lusa, em jeito bem-disposto o colombiano da Gi Group-Simoldes-UDO.

Durante as horas a pedalar juntos, os ciclistas vão falando de tudo e mais alguma coisa, desde a vida pessoal, aos resultados das corridas e, claro, das suas próprias equipas, num delicado balanço que exclui "alguns pormenores mais privados", como refere Nunes.

"Costumo treinar com colegas para aí de três equipas diferentes. O Gonçalo Amado, o Daniel Dias [ambos da Rádio Popular-Paredes-Boavista], o Rui e o Ivo Oliveira, que estão numa equipa WorldTour, o João Silva, que está numa equipa sub-23 ainda. Temos o que partilhamos e o que não partilhamos. Há coisas que não devem sair de dentro de 'casa', por assim dizer. Mas há outras coisas que partilhamos uns com os outros, vamos aprendendo e crescendo todos juntos", descreve à Lusa António Ferreira.

Ainda assim, o ciclista da Efapel garante que "a rivalidade existe sempre". "Mas temos de nos lembrar que treino é treino e corrida é corrida", pontuou.

Ferreira tem o privilégio de treinar com um campeão olímpico, revelando que ele e os outros costumam brincar com Rui Oliveira, o ciclista da UAE Emirates que ganhou o ouro no madison ao lado de Iúri Leitão em Paris2024.

"Às vezes, há pessoas que não o conhecem à primeira na estrada e brincamos com isso. Dizemos que as pessoas têm dificuldade em acreditar que ele é campeão olímpico. Por aí é engraçado. É muito bom ter dois ciclistas como o Rui e o Ivo, que estão num nível completamente diferente, a treinar connosco e poder ver de perto como é que eles trabalham é muito bom", salientou.

Fonte: Record on-line

“Alexis Guérin penalizado em 20 segundos por abastecimento irregular”


Ciclista da Anicolor-Tien21 desce a quinto da geral, a 46 segundos do camisola amarela

 

Por: Lusa

Foto: LUSA

O francês Alexis Guérin (Anicolor-Tien21) foi este domingo penalizado em 20 segundos pelo colégio de comissários da 86.ª Volta a Portugal, por abastecimento irregular na quarta etapa.

Guérin, que foi quinto na etapa a 18 segundos do vencedor, o sul-africano Byron Munton (Feirense-Beeceler), era quarto na geral a 26 segundos do seu colega russo Artem Nych, mas a classificação foi retificada pela organização.

O comunicado do colégio de comissários refere que o francês, um dos favoritos ao triunfo nesta edição, foi penalizado em 20 segundos por abastecimento "não autorizado nos últimos dois quilómetros" da etapa que terminou na Senhora da Graça.

Assim, o vencedor do Troféu Joaquim Agostinho e Grande Prémio Beiras e Serra da Estrela desce a quinto da geral, a 46 segundos de Nych, sendo superado pelo português Lucas Lopes (Rádio Popular-Paredes-Boavista).

O vencedor da Volta a Portugal do Futuro, que lidera a classificação da juventude na prova 'rainha' do calendário nacional, é agora quarto, a 43 segundos.

As penalizações por abastecimento irregular não são uma novidade para a equipa de Rúben Pereira, que em 2021 viu o uruguaio Mauricio Moreira ser penalizado em 40 segundos pelo colégio de comissários por ter cometido duas infrações referentes a abastecimento irregular durante a subida à Torre

Essa sanção foi decisiva no desfecho da Volta a Portugal, que 'Mauri' perdeu por apenas 10 segundos para o português Amaro Antunes, entretanto desclassificado por doping.

Fonte: Record on-line

“Volta a Portugal: Dia 11 5ª etapa - Lamego/Viseu 155 quilómetros”


Brady Gilmore vence em Viseu, na etapa dos sprínteres.

 

O australiano Brady Gilmore (Israel/ Premier Tech Academy), bateu com grande autoridade toda a concorrência, incluindo Iuri Leitão e conseguiu o triunfo na etapa de Viseu da 86ª Volta a Portugal Continente em que todos os sprínteres fizeram a sua aposta para alcançar um triunfo.

Gilmore, que conseguiu a sétima vitória desta temporada, depois dos triunfos em duas Etapas do Tour du Rwanda, uma Etapa e Geral do Tour de Taiwan e uma Etapa e Geral do Circuit des Ardennes, finalizou da melhor forma um, excelente trabalho da sua equipa em particular do anterior líder da prova, Pau Martí, que liderou a equipa azul na perseguição a uma fuga e depois no lançamento do corredor australiano.

A etapa ficou marcada por uma fuga inicial de três corredores, estavam percorridos 40 quilómetros, tendo trinta quilómetros depois recebido a companhia de mais cinco corredores, sendo que dos oito homens da frente quatro eram da Credibom/LA Alumínios/Marcos Car.


No grupo estava Hugo Nunes (Credibom/LA Alumínios/Marcos Car), o líder da camisola azul-Paredes/Rota dos Móveis, que procura e conseguiu cimentar a liderança no Prémio da Montanha, objetivo final assumido pelo corredor do Porto.

O melhor classificado na fuga era Pedro Silva (Anicolor/Tien 21) o que levou a que quando escapada atingiu 2’55”, as equipas que tinham interesse na chegada em pelotão compacto para um final ao sprint.

Depois da contagem de montanha das Carranqueira o grupo da frente foi-se desagregando e a dezoito quilómetros de Viseu, sobraram quatro corredores isolados e a equipa da Israel/Premier Tech Academy assumiu a liderança do pelotão.


A dois quilómetros da primeira passagem por Viseu existia somente um trio na cabeça da corrida com escassa vantagem sobre o grosso da coluna, Padro Silva (Anicolor/Tien 21), João Medeiros (Credibom/LA Alumínios Marcos Car) e Gaspar Gonçalves (GI Group Holding/Simoldes/Oliveirense) que viria a ser alcançado a cinco quilómetros da chegada.

No pelotão que rolava a grande velocidade sempre sobre o comando da equipa dirigida por Ruben Plaza que não permitiu que outra equipa assumisse a liderança da corrida e pudesse contrariar os objetivos da Israel/Premier Tech Academy.

Na entrada da reta da meta e nos quatrocentos metros finais, Pau Martí fez um excelente trabalho no lançamento de Brady Gilmore que saiu como uma flecha e bateu toda a concorrência, incluindo Iuri Leitão (Caja Rural/Seguros RGA) e foi terceiro e assumiu a liderança da camisola laranja-Galp, da classificação por Pontos.

 

DECLARAÇÕES

 

Brady Gilmore (Israel/ Premier Tech Academy): “Foi a sétima vitória na temporada. Estou muito feliz, numa volta em que Israel/ Premier Tech Academy tem sido protagonista”.

Artem Nych (Anicolor/Tien 21): “A estratégia de ter um corredor na fuga resultou para o objetivo que era não perder tempo, o que foi conseguido. Avizinham-se dias difíceis”.

Margarida Balseiro Lopes (Ministra da Cultura, Juventude e Desporto): “Esta é a prova rainha do ciclismo português. Hoje antes de sair de casa para vir a Lamego para estar na Volta e lembrei ao meu pai os tempos de miúda em que víamos a corrida no sofá. Estou emocionada”.

 

CLASSIFICAÇÕES

Classificação da Etapa 

 

1º-Brady Gilmore/AUS (Israel/Premier Tech Academy) - 3h37’13” (média-42,953 kms/h)

2º-Santiago Mesa/COL (Efapel Cycling) m.t

3º-Iuri Leitão/POR (Caja Rural/Seguros RGA) m.t

4º-German Nicolas Tivani/ARG (Aviludo/Louletano/Loulé) m.t

5º-Francisco Campos/POR (AP Hotels & Resort/Tavira/Farense) m.t.

 

Geral Individual (Continente)

 

1º-Artem Nych (Anicolor/Tien 21) 20h46’28”

2º-Bayron Munton/RSA (Feirense/Beeceler) a 8”

3º- Jesus Peña/COL (AP Hotels e Resort/Tavira/Farense) a 12”

4º-Alexis Guerin/FRA (Anicolor/Tien 21) 26”

5º-Lucas Lopes/POR (Rádio Popular/Paredes/Boavista) a 43”.

 

Equipas:

 

Anicolor/Tien 21

 

Classificação dos Pontos (Galp):

 

Iuri Leitão/POR (Caja Rural/Seguros RGA)

 

Classificação da Montanha (Paredes Rota do Móvel):

 

Hugo Nunes/POR (Credibom/LA Alumínios/Marcos Car)

 

Classificação da Juventude (Placard):

 

Lucas Lopes/POR (Rádio Popular/Paredes/Boavista)

 

Amanhã Etapa da Volta (12 de agosto)

 

O dia de descanso da caravana é dedicado a cerca de um milhar de cicloturistas com a disputa da 18ª Etapa da Volta RTP, onde os amantes da bicicletas pedala durante 85 quilómetros e terão ao seu dispor toda a estrutura da Volta.

Fonte: Podium

"CRP RIBAFRIA VENCE CIRCUITO DE SEIXO MIRA”


A equipa de ciclismo do CRP Ribafria | Grupo Parapedra – MAF _ Riomagic deslocou-se o domingo, 10 de agosto, a localidade de Seixo de Mira, no distrito de Coimbra, para participar no tradicional “Grande Prémio de Ciclismo seixo Mira”, integrado nas festas de Nª. Srª. do Carmo.

A prova consistiu num circuito plano, composto por cerca de cinco quilómetros, a percorrer dez vezes, onde alinharam à partida sensivelmente cem atletas, tendo a equipa do CRP Ribafria, alinhado apenas com cinco unidades da sua formação, João Letras, Humberto Pereira, Paulo Simões, Ricardo Sequeira e Hélder Loureiro.


A equipa da freguesia da Benedita na segunda volta atacou a corrida, onde dai resultou uma fuga de 5 elementos, sendo dois da equipa do CRP Ribafria (Hélder Loureiro e Ricardo Sequeira).

Os cinco atletas conseguiram entenderem-se e trabalhar em conjunto, ganhando sempre vantagem sobre o pelotão, que perto do final era de quase 3 minutos.


A corrida foi discutida ao sprint, com Hélder Loureiro a ser mais rápido que os seus adversários e a cortar a meta em 1º lugar, vencendo a prova.

A equipa de ciclismo do CRP Ribafria | Grupo Parapedra – MAF _ Riomagic deslocou-se o domingo, 10 de agosto, a localidade de Seixo de Mira, no distrito de Coimbra, para participar no tradicional “Grande Prémio de Ciclismo seixo Mira”, integrado nas festas de Nª. Srª. do Carmo.

A prova consistiu num circuito plano, composto por cerca de cinco quilómetros, a percorrer dez vezes, onde alinharam à partida sensivelmente cem atletas, tendo a equipa do CRP Ribafria, alinhado apenas com cinco unidades da sua formação, João Letras, Humberto Pereira, Paulo Simões, Ricardo Sequeira e Hélder Loureiro.


A equipa da freguesia da Benedita na segunda volta atacou a corrida, onde dai resultou uma fuga de 5 elementos, sendo dois da equipa do CRP Ribafria (Hélder Loureiro e Ricardo Sequeira).

Os cinco atletas conseguiram entenderem-se e trabalhar em conjunto, ganhando sempre vantagem sobre o pelotão, que perto do final era de quase 3 minutos.

A corrida foi discutida ao sprint, com Hélder Loureiro a ser mais rápido que os seus adversários e a cortar a meta em 1º lugar, vencendo a prova.

Fonte:  CRP Ribafria | Grupo Parapedra – MAF - Riomagic

“Notícias do Pedal - TV atualizou o seu canal de televisão”


“35º Passeio Cicloturismo Palmela.2025”

 

A Revista Notícias do Pedal acaba de atualizar o seu canal de televisão “Notícias do Pedal -TV” no YouTube com o Vídeo

 

“35º Passeio Cicloturismo Palmela.2025”

 

Para ver o vídeo no nosso canal do YouTube, clique no link:

https://youtu.be/lyNtANhRats

Pode visualizar outros filmes em:

https://www.youtube.com/@noticiasdopedaltv/videos

 

Bons momentos.

“Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua Épico, Atípico, mas sempre Mítico. Francisco Morais aquece o dia na fuga da mítica subida à Senhora da Graça”


A 4.ª etapa da Volta a Portugal 2025 prometia grandes batalhas na ligação entre Bragança e Mondim de Basto (182,9 km), com as duras ascensões ao Alto do Pópulo, à Serra do Alvão e, claro, à icónica Senhora da Graça. No entanto, foi um dia tão épico quanto atípico: devido à ameaça dos incêndios que assolaram a região, a organização e o Colégio de Comissários, em articulação com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, neutralizaram a corrida em Vila Real, ao quilómetro 132,3, anulando a passagem pelo Alvão.

A etapa foi retomada na Campeã, após quase 20 km de etapa neutralizada, com 42 quilómetros até à meta. As diferenças foram ajustadas, sendo que fuga do dia perdeu cerca de um minuto para o pelotão. Francisco Morais, defendeu as cores da Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua, e compriu o objetivo do dia de representar a equipa na fuga do dia, mesmo com a vantagem reduzida e a pressão dos favoritos, Morais mostrou determinação, colocando a equipa na linha da frente num dos palcos mais míticos do ciclismo português. A etapa acabaria por ser decidida na exigente rampa final da Senhora da Graça, perante milhares de adeptos.

Francisco Morais, afirmou que:“Que dia! Infelizmente, os incêndios são uma realidade que Portugal conhece bem, e desta vez afetaram também a corrida. Foram tomadas decisões para a segurança de todos. Na fuga, tínhamos as nossas expectativas e dei o melhor de mim para honrar as nossas cores!”

Amanhã, a caravana parte para a 5.ª etapa, entre Lamego e Viseu (155,5 km), num perfil mais favorável aos sprinters, ainda que com algumas dificuldades montanhosas antes da meta, uma das últimas, e únicas, oportunidades para os homens rápidos brilharem antes do merecido dia de descanso.

 

5.ª Etapa

11 de agosto

 Lamego > Viseu: 155,5 km.

Classificação na Etapa 4

 

1º. Byron Munton (Feirense - Beeceler), 4h24m24s

33º. Bruno Silva (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 3m40s

40º. Gonçalo Carvalho (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 5m02s

85º. João Matias (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 20m46s

90º. Leangel Linarez (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 20m46s

94º. Angel Sanchez (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 20m50s

95º. César Martingil (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 20m50s

98º. Francisco Morais (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 21m10s

 

Classificação Geral Individual (após etapa 4)

 

1º. Artem Nych (Anicolor/Tien 21), 17h09m15s

36º. Bruno Silva (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 10m01s

44º. Gonçalo Carvalho (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 20m15s

59º. Angel Sanchez (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 36m02s

84º. João Matias (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 53m24s

88º. César Martingil (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 57m35s

95º. Francisco Morais (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 1h07m55s

97º. Leangel Linarez (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 1h13m35s

 

Classificação Geral por Equipas (após etapa 4)

 

1º. Anicolor/Tien 21, 51h30m06s

15º. Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua, a 48m25s

Fonte: Equipa Ciclismo Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua