segunda-feira, 3 de julho de 2017

“Tecido aerodinâmico da Sky pode ter conferido vantagem no contrarrelógio”

Equipa alvo de críticas e UCI já estuda o polémico equipamento

Por: Luís Miroto Simões

Foto: Reuters

A Sky está debaixo de fogo na Volta a França. Em causa está o tecido usado no equipamento de quatro dos seus ciclistas, que pode ter conferido vantagem no contrarrelógio da etapa inaugural.

A tirada, de 14 km, foi ganha por Geraint Thomas, um dos ciclistas que usa o tecido Vortex. Segundo escreve o jornal 'As', especialistas defendem que este tipo de tecido aerodinâmico pode conferir até 20 segundos de vantagem numa etapa como a primeira do Tour.

O regulamento proíbe que o tecido do equipamento tenha quaisquer elementos adicionais, mas a Sky defende-se dizendo que a aerodinâmica em causa está integrada no próprio tecido. Ao contrário, as equipas FDJ e BMC defendem que o seu uso é ilegal.

Os comissários receberam uma queixa destas equipas, mas a mesma não foi atendida. Ainda assim, a UCI está a estudar a situação.

Nicolas Portal, diretor desportivo da Sky, disse que a sua equipa não é a única a usar aquela tecnologia e lembrou que o equipamento está dentro da legalidade: "Não teríamos corrido o risco de nos retirarem a vitória por fazer batota. Todo o material está homologado pela UCI.

A organização do Tour espera agora que a UCI se pronuncie sobre o caso, de preferência antes do contrarrelógio da penúltima etapa da prova.

Fonte: Record on-line

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