domingo, 10 de agosto de 2025

“Anicolor / Tien21 Artem Nych veste de Amarelo na Volta a Portugal após o 3.º lugar na Senhora da Graça”


Fotos: Ciclismo +TV / Rodrigo Rodrigues

Artem Nych, da Equipa Profissional de Ciclismo Anicolor / Tien21, é o novo Camisola Amarela da 86ª Volta a Portugal. A 4.ª Etapa, que ligou Bragança a Mondim de Basto, ficou marcada pela neutralização provocada pelos incêndios que afetam a Serra do Alvão, tendo sido encurtada. O corredor russo foi o 3.º a chegar ao alto da Senhora da Graça, conseguindo margem para assumir a liderança. Já Alexis Guérin foi hoje o 5.º classificado na tirada, mesmo lugar que ocupa na Geral. A estrutura de Águeda também continua firme no comando da Geral por Equipas.  


A tirada de hoje contemplava 182,9 km e as subidas ao Alto do Pópulo, Serra do Alvão e Senhora da Graça. Mas os incêndios nas proximidades levaram à neutralização da corrida em Vila Real, aos 132,3 km, anulando a subida ao Alvão. A tirada seria retomada na Campeã, ficando a faltar 42 km para o fim. No momento da interrupção seguia uma fuga com quatro elementos. 


A subida à Senhora da Graça foi o palco das decisões e teve cinco protagonistas, dois deles Artem Nych e Alexis Guérin. Mas quando faltavam 4 km para a meta, o ataque de Byron Munton (Feirense-Beeceler) trouxe-lhe a vitória, com 09 segundos de vantagem para Nych e 18 segundos para Guérin. 


Para Artem Nych, esta foi uma “etapa dura e que teve um percalço – a neutralização da corrida devido aos incêndios –, que endureceu ainda mais, por pararmos e termos de arrancar novamente. Estou muito feliz por vestir a Camisola Amarela, mas 08 segundos é pouca diferença. As etapas duras vão começar depois do dia de descanso, altura onde já vamos estar mais cansados, temos de manter o foco e estar atentos. Mas vamos ver, espero que tudo corra bem. Agradeço à minha equipa, que trabalhou todo o dia para mim. Temos a liderança e é sempre muito bom”. 


“Foi uma etapa atípica devido à neutralização causada pelos incêndios, mas acabou por ser um dia que nos correu bem, porque Artem Nych está de Amarelo e agora ainda faltam muitos dias decisivos, temos de ir no dia-a-dia, falta muita corrida até ao final”, disse Rúben Pereira, diretor desportivo da Anicolor / Tien21.


 

A 5.ª Etapa vai para a estrada amanhã e liga Lamego (13H20) a Viseu (17H17) ao longo de 155,5 km. Trata-se de uma tirada dedicada aos sprinters do pelotão, sendo a que vai antecer o dia de descanso, 12 de agosto. 

 

CLASSIFICAÇÕES: 

86.ª VOLTA A PORTUGAL  

4.ª ETAPA: Bragança – Mondim de Basto» 176,5 km 

CLASSIFICAÇÃO INDIVIDUAL NA 4.ª ETAPA 

 


1.º Byron Munton (Feirense-Beeceler), 04h24m24s 

2.º Jesus Peña (AP Hotels & Resorts / Tavira / SC Farense), a 09s 

3.º Artem Nych (Anicolor / Tien21), mt 

5.º Alexis Guérin (Anicolor / Tien21), a 18s 

17.º Pedro Silva (Anicolor / Tien21), a 01m39s 

31.º Rafael Reis (Anicolor / Tien21), a 03m10s 

32.º Rubén Fernández (Anicolor / Tien21), a 03m29s 

61.º Harrison Wood (Anicolor / Tien21), a 13m11s 

65.º Fábio Costa (Anicolor / Tien21), a 15m07s  

 


CLASSIFICAÇÃO GERAL INDIVIDUAL – AMARELA (após a 4.ª Etapa)

 

1.º Artem Nych (Anicolor / Tien21), 17h09m15s 

2.º Byron Munton (Feirense-Beeceler), a 08s 

3.º Jesus Peña (AP Hotels & Resorts / Tavira / SC Farense), a 12s 

5º Alexis Guérin (Anicolor / Tien21), a 46s 

16.º Pedro Silva (Anicolor / Tien21), a 02m18s 

23.º Rafael Reis (Anicolor / Tien21), a 03m18s 

35.º Rubén Fernández (Anicolor / Tien21), a 09m30s 

37.º Harrison Wood (Anicolor / Tien21), a 13m48s 

81.º Fábio Costa (Anicolor / Tien21), a 51m24s  

 


CLASSIFICAÇÃO GERAL EQUIPAS

 

1.ª Anicolor / Tien21, 51h30m06s 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL PONTOS – LARANJA

   

1.º Hugo Nunes (Credibom-LA Alumínios-Marcos Car), 50 Pontos 

4.º Artem Nych (Anicolor / Tien21), 42 Pontos 

9.º Alexis Guérin (Anicolor / Tien21), 24 Pontos 

18.º Pedro Silva (Anicolor / Tien21), 12 Pontos 

 


CLASSIFICAÇÃO GERAL MONTANHA – AZUL 

 

1.º Hugo Nunes (Credibom-LA Alumínios-Marcos Car), 31 Pontos 

4.º Artem Nych (Anicolor / Tien21), 20 Pontos  

16.º Alexis Guérin (Anicolor / Tien21), 9 Pontos 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL COMBINADO   

 

1.º Jesus Peña (AP Hotels & Resorts / Tavira / SC Farense), 8 Pontos 

2.º Artem Nych (Anicolor / Tien21), 9 Pontos

4.º Alexis Guérin (Anicolor / Tien21), 30 Pontos

Fonte: Clube Desportivo Fullracing

“Volta a Portugal: Dia 11 5ª etapa - Lamego - Viseu / 155 quilõmetros”


Partida Simbólica - Lamego Avenida Dr. Alfredo Sousa 13:20 horas

 

Por: José Morais

Uma tirada para os sprinters, ao quinto dia de competição o pelotão partirá de Lamego e percorrerá estradas bem conhecidas.


Descendo ao Rio Douro para enfrentar a longa subida de Bigorne 29,4 quilómetros a 3%, passando por S. Pedro do Sul para fazerem a subida da Ribafeita 8,3 quilómetros a 3,3%) antes da chegada a Viseu.

“Classificação final da Volta à Polónia 2025: Brandon McNulty conquista a 1ª vitória do ano e logo a dobrar, Tiberi e Sobrero completam o pódio”


Por: Miguel Marques

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

A Volta à Polónia 2025 terminou na tarde deste domingo com a última etapa a ser um contrarrelógio individual em Wieliczka. Tal como se esperava antes do início do dia, Brandon McNulty, da UAE Team Emirates - XRG, demonstrou a sua destreza contra o relógio, não só vencendo a etapa, mas também conquistando a classificação geral.

Ultrapassando Lorenzo Milesi, da Movistar Team, para vencer a 7ª etapa por uma margem confortável de 12 segundos, McNulty esteve muito à frente de todos os seus adversários na classificação geral. Victor Langellotti tinha começado o dia na liderança da corrida, mas, com o ciclista da INEOS longe de ser um especialista em contrarrelógio, McNulty aproveitou ao máximo e terminou com uma vantagem de 29 segundos na classificação geral, não sobre Langellotti, mas sobre Antonio Tiberi.

O compatriota de Tiberi, Matteo Sobrero, completa o pódio final a 37 segundos, com Jan Christen a surgir logo atrás, colocando 2 homes dos Emirates no top 4. Langellotti, que, como mencionado, começou o dia na liderança, teve de se contentar com um 5º lugar final. A completar o top 10 estão Alberto Bettiol (+47), Marco Frigo (+48), Rafal Majka (+59), Pello Bilbao (+1:02) e Filippo Zana (+1:09).

 

Top 10 geral final da Volta à Polónia 2025

 

1º McNulty Brandon    UAE Team Emirates - XRG

2º Tiberi Antonio Bahrain - Victorious

3º Sobrero Matteo       Red Bull - BORA - hansgrohe

4º Christen Jan   UAE Team Emirates - XRG

5º Langellotti Victor      INEOS Grenadiers

6º Bettiol Alberto XDS Astana Team

7º Frigo Marco    Israel - Premier Tech

8º Majka Rafał    UAE Team Emirates - XRG

9º Bilbao Pello    Bahrain - Victorious

10º Zana Filippo Team Jayco AlUla

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/classificacao-final-da-volta-a-polonia-2025-brandon-mcnulty-conquista-a-1-vitoria-do-ano-e-logo-a-dobrar-tiberi-e-sobrero-completam-o-podio

“Fredrik Dversnes ganha a última etapa. Corbin Strong supera Pidcock e conquista a Arctic Race of Norway!”


Por: Miguel Marques

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

Corbin Strong, da Israel - Premier Tech, conquistou a classificação geral da Arctic Race of Norway 2025, ao travar a investida de Tom Pidcock numa última etapa ganha por Fredrik Dversnes, da Uno-X Mobility.

Oito ciclistas formaram a fuga do dia, que foi disputada num circuito de subidas e descidas, para concluir a edição de 2025 de uma das mais belas corridas de ciclismo. Entre os atacantes estavam nomes notáveis como Davide Ballerini (XDS Astana Team), Adne Holter (Uno-X Mobility), Bjorn Koerdt (Team Picnic PostNL), Matteo Vercher (TotalEnergies) e Asbjørn Hellemose (Team Jayco AlUla). No entanto, com Koerdt e Vercher a pouco mais de um minuto da liderança da classificação geral, o pelotão não deu muita margem de manobra.

A 50 quilómetros do final, e a três voltas do circuito, os oito primeiros ainda tinham 55 segundos sobre o pelotão, mas a corrida estava a ganhar fulgor atrás e, a cerca de 47 quilómetros do final, Eddie Dunbar tomou a dianteira do pelotão, rapidamente acompanhado por Andreas Leknessund. Todos estes ataques reduziram a diferença de tempo para a fuga e, a 43 km do final, Dunbar e Leknessund fizeram a ponte. Com ambos os contra-atacantes a terem um colega de equipa na fuga, a Israel - Premier Tech começou a ficar preocupado. No entanto, a reação foi forte e, a 40 km do fim, a manobra foi anulada com sucesso.

Seguiam-se dois sprints intermédios, com segundos de bonificação disponíveis, com o líder da corrida, Corbin Strong, e Tom Pidcock a lutarem pela corrida ao segundo. Tom Pidcock ganhou 2 segundos a Strong, reduzindo a diferença na classificação geral para 5 segundos.

Os ataques não paravam e desta vez foram provenientes de Stefano Oldani e Hugo de la Calle, com a dupla a ter uma vantagem de 15 a 20 segundos na última volta, a 16 quilómetros do final. Assim que foram apanhados, o colega de equipa de Pidcock, Marcel Camprubi, lançou-se na frente. Mas, a 7,5 km do final, o espanhol foi engolido, sem que Pidcock tivesse feito qualquer tentativa de o seguir. À medida que os quilómetros continuavam a passar em direção à última subida para a meta, o tempo estava a esgotar-se para Pidcock se quisesse obter os 5 segundos de separação de Strong.

Na última subida, ninguém se mexeu e tudo ficou para o sprint final, com Fredrik Dversnes, da Uno-X Mobility, a vencer a etapa à frente de Strong. Davide Ballerini foi 3º. Contas feitas, Strong conquista a geral, diante de Pidcock e Christian Scaroni.

 

Top 10 Arctic Race of Norway

 

1º Dversnes Fredrik Uno-X Mobility

2º Strong Corbin Israel-Premier Tech

3º Ballerini Davide XDS Astana Team

4º Pluimers Rick Tudor Pro Cycling Team

5º Løland Sakarias Koller Uno-X Mobility

6º Pidcock Tom Q36.5 Pro Cycling Team

7º Wenzel Mats Equipo Kern Pharma

8º Tjøtta Martin ARKEA-B&B HOTELS

9º Oldani Stefano Cofidis

10º Bystrøm Sven Erik Norway

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/fredrik-dversnes-ganha-a-ultima-etapa-corbin-strong-supera-pidcock-e-conquista-a-arctic-race-of-norway

“Volta a Portugal: Dia 10 4ª etapa – Bragança/Mondim de Bastos 182,9 quilómetros”


Bayron Munton dá vitória ao Feirense/Beeceler 32 anos depois.

 

O sul-africano Byron Munton (Feirense-Beeceler) venceu a quarta etapa da 86ª Volta a Portugal Continente que terminou no Alto da Senhora da Graça, tornando no primeiro corredor africano a triunfar no Monte Farinha, numa etapa que teve de tudo, incluindo uma neutralização em Vila Real por causa dos fogos que devastam a Serra do Alvão.

Trinta e dois anos depois de em 12 de agosto de 1993, Quintino Rodrigues ter ganho a 12ª etapa da Volta, que curiosamente terminou na Senhora da Graça, onde também tinha ganho no ano anterior pela equipa da Feira, um corredor do Feirense voltou a levantar os braços no risco da meta e no pódio da “Portuguesa”.


A tirada fica marcada peça neutralização decidida pela Organização e Colégio de Comissários depois de consultar a Autoridade Nacional de Emergência Proteção (ANEPC) por não estrarem reunidas as condições de segurança par se atravessar o Alvão por causa dos violentos incêndios que consomem as florestas da região transmontana.

A corrida foi interrompida em Vila Real quando estavam percorridos 132,3 quilómetros e reatada após a Campeã, tendo sido percorridos mais 44 quilómetros.

Na altura existia em grupo de cinco corredores na frente a corrida, seguido por um grupo intermédio de sete corredores a 2’00” e o pelotão a 3’00”.

A corrida foi reiniciada com os corredores a saírem para a “segunda parte” da etapa com estas diferenças de tempos que tinham quando foram mandados parar após a meta volante de Vila Real e fizeram cerca de 15 quilómetros a pedalar em ritmo de passeio, o que para muitos pode ter significado uma quebra de ritmo.


O grande animador da tirada foi Francisco Peñuela (Caja Rural/Seguros RGA) que integrou a escapada inicial desde o quilometro dois, tendo já em pela ascensão à Senhora da Graça ter ficado isolado na cabeça de corrida, mas, os ataques dos principais candidatos levaram a que não tivesse conseguido triunfar na etapa.

Também a sete quilómetros do final Pau Martí (Israel/ Premier Tech Academy), o camisola amarela Continente, perdeu o contacto com o grupo principal tendo chegada à meta com 7’40” de atraso em relação a Byron Munton.

Na subida formou-se um grupo integrado por cinco (Munton, Nych, Guerin, Lopes e Peña) que foram desferindo ataques até que a quatro quilómetros do final o sul-africano Byron Munto decidiu ir sozinho serra a cima e arriscar trudo na vitória e na camisola amarela já que os 23” de diferença para Artem Nych poderiam ser anulados, mercê também da bonificação no final.

Mas o vencedor da Volta a Portugal Continente do ano passado e o colombiano Jesus Peña (AP Hotels e Resort/Tavira/Farense) travaram um interessante duelo que não permitiu que a vantagem do corredor do Feirense/Beeceler fosse suficiente para ser o líder da prova.

Quem deu uma excelente resposta foi o jovem Lucas Lopes (Rádio Popular/Paredes/Boavista) que saltou do 11º para o 5º lugar e volta a liderar a classificação da Juventude-Placar e é o último que fica abaixo de um minuto de diferença pata o líder Artem Nych.

 

DECLARAÇÕES

 

Bayron Munto (Feirense/Beeceler): “Foi uma vitória importante para mim e para a equipa. Se penso na amarela? É dia a dia, ainda falta muita volta. Dedico esta vitória à minha irmã a recuperar de um violento acidente e a todos aqueles que combatem os incêndios”.

 

Artem Nych (Anicolor/Tien 21):

 

“Foi uma etapa esquisita, mas muito positiva para a equipa. Quanto à segunda vitória na prova estás tudo em aberto.”.

 

CLASSIFICAÇÕES

Classificação da Etapa 

 

1º-Bayron Munton/RSA (Feirense/Beeceler)- 4h24’24” (média-40,053 kms/h)

2º-Jesus Peña/COL (AP Hotels e Resort/Tavira/Farense) a 9”

3º-Artem Nych (Anicolor/Tien 21) m.t

4º-Lucas Lopes/POR (Rádio Popular/Paredes/Boavista) a 18”

5º-Alexis Guerin/FRA (Anicolor/Tien 21) m.t.

 

Geral Individual (Continente)

 

1º-Artem Nych (Anicolor/Tien 21) 17h09’15”

2º-Bayron Munton/RSA (Feirense/Beeceler) a 8”

3º- Jesus Peña/COL (AP Hotels e Resort/Tavira/Farense) a 12”

4º-Alexis Guerin/FRA (Anicolor/Tien 21) 26”

5º-Lucas Lopes/POR (Rádio Popular/Paredes/Boavista) a 43”.

 

Equipas:

 

Anicolor/Tien 21

 

Classificação dos Pontos (Galp):

 

Hugo Nunes/POR (Credibom/LA Alumínios/Marcos Car)

 

Classificação da Montanha (Paredes Rota do Móvel):

 

Hugo Nunes/POR (Credibom/LA Alumínios/Marcos Car)

 

Classificação da Juventude (Placard):

 

Lucas Lopes/POR (Rádio Popular/Paredes/Boavista)

 

5ª Etapa (11 de agosto)

 

Lamego-Viseu:155,5 kms, a última antes do dia de descanso. Partida às 13h20 e chegada às 17h17. Três Metas Volantes e três contagens do Prémio da Montanha

Fonte: Podium

“incêndio na Serra do Alvão obriga a neutralização da 4ª etapa da Volta a Portugal”


Por: Miguel Marques

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

A etapa de hoje era vista como um dos dias mais importantes da Volta a Portugal 2025, ligando Bragança a Mondim de Basto, com final no Alto da Senhora da Graça (8,4km a 7,7%), uma das subidas mais duras e icónicas da competição, porém um incêndio na Serra do Alvão, que está a mobilizar mais de 200 operacionais e 4 meios aéreos, às portas de Vila-Real obrigou a organização da corrida a neutralizar a jornada.

Depois de 2 subidas categorizadas ultrapassadas: Alto do Popolo e Leirós, e numa altura em que os ciclistas passavam pela meta volante de Vila-Real, os comissários pararam a frente de corrida, com 5 elementos: Francisco Morais (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua); Jan Kino (Atom 6 Bikes - Decca); Caleb Classen (Project Echelon Racing); Francisco Peñuela (Caja Rural - Seguros RGA) e Edgar Curto (Illes Balears Arabay), parando posteriormente o grupo perseguidor, que seguia a cerca de 3 minutos da frente, e o pelotão, 4:05 atrasado relativamente à dianteira.

A organização anunciou que a corrida era retomada 20 km à frente na Campeã, mantendo-se inalterado o final no Alto da Senhora da Graça.

Os incêndios tem afetado bastante o território português neste verão, em particular, o norte do país. O CiclismoAtual solidariza-se com toda a população afetada por esta calamidade e deseja que a situação se possa resolver com a maior brevidade possível.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/ultima-hora-incendio-na-serra-do-alvao-obriga-a-neutralizacao-da-4a-etapa-da-volta-a-portugal

“Iúri Leitão 'celebra' aniversário do seu ouro a subir a Senhora da Graça”


"Mal acordei, foi uma das primeiras coisas em que pensei", admitiu o ciclista da Caja Rural

 

Por: Lusa

Foto: Lusa

Um ano após ter conquistado o ouro olímpico em Paris'2024, Iúri Leitão assinala o aniversário do seu feito subindo à Senhora da Graça, na quarta etapa da Volta a Portugal, garantindo que "nada mudou" desde então.

"Mesmo que eu não me tivesse lembrado, já me tinham feito questão de lembrar. Mal acordei, foi uma das primeiras coisas em que pensei", admitiu o ciclista da Caja Rural, em declarações à agência Lusa, antes do arranque da quarta etapa da 86.ª edição.

Há precisamente um ano, Iúri Leitão e Rui Oliveira entravam no 'Olimpo' do desporto nacional, ao alcançaram o primeiro título olímpico português fora do atletismo, com o ouro no madison em Paris'2024.

"É um dia que irá ficar marcado para sempre na minha vida e na minha carreira em especial. Acho que o próximo grande dia vai ser o meu casamento, que está para breve", confessou.

Em Bragança, cidade que acolheu a partida dos 182,9 quilómetros da quarta etapa da Volta a Portugal, que termina no alto da Senhora da Graça, o primeiro desportista nacional a conquistar duas medalhas na mesma edição de uns Jogos Olímpicos -- é também o vigente vice-campeão olímpico de omnium -- foi definitivamente o ciclista mais solicitado pelo público.

Os pedidos de fotografias, de miúdos e graúdos, e as palmas que recebeu na apresentação da sua equipa indicam que o vianense é um fenómeno crescente de popularidade, mas o ciclista da Caja Rural garante que nada mudou na sua vida desde o célebre 10 de agosto de 2024.

"Quer dizer, mudou: no ano passado, estava nos Jogos Olímpicos, este ano estou na Volta a Portugal. São duas coisas completamente diferentes, mas são dois objetivos a que me propus", brincou, dizendo que, apesar de não ser fácil 'celebrar' o aniversário do ouro olímpico a subir a Senhora da Graça, "há coisas piores".

'Ocupado' com a Volta a Portugal, Leitão ainda não teve tempo de falar com o seu parceiro 'dourado', que por estes dias alinhou na Volta a Burgos.

"Estamos a competir, mas de certeza que vou falar com ele mais logo", pontuou.

Fonte: Record on-line

“Salgueiro alerta para 'perigos' da precoce carreira de ciclista: «Os miúdos são atirados logo aos lobos»”


Ciclista da AP Hotels&Resorts-Tavira-Farense sente que já é "praticamente impossível" dar o salto para o estrangeiro

 

 Por: Lusa

Foto: Instagram Miguel Salgueiro

O ciclismo mudou e Miguel Salgueiro sente que já é "praticamente impossível" dar o salto para o estrangeiro, alertando para o facto de hoje em dia "os miúdos" serem privados da sua juventude e de uma formação "passo a passo".

"Hoje em dia, cada vez mais, as equipas do World Tour e ProContinentais procuram talentos jovens, já vão buscar juniores, até cadetes já contratam. O ciclismo está numa fase diferente e, se não sairmos lá para fora em júnior, ou não tivermos a oportunidade de ir para uma equipa de formação no estrangeiro, mesmo já em sub-23 torna-se difícil sair", analisou, em declarações à agência Lusa.

Aos 26 anos, o multifacetado ciclista - veio do BTT e compete na estrada e na pista - acredita que o 'comboio' já passou para si, depois de ter visto a sua progressão no pelotão condicionada pela pandemia.

"Apanhei a fase do covid nos meus dois últimos anos de sub-23. Tinha o objetivo de ir lá para fora e, na minha opinião, a maneira que tínhamos mais fácil, ou a única maneira possível que tínhamos de o alcançar, era fazendo bons resultados nas corridas pela seleção nacional. Em 2020, fiz nono no Campeonato da Europa, que na altura era algo espetacular e tive o azar de ser no ano do covid, o que me fechou algumas portas", recordou.

Profissional desde 2020, o ciclista da AP Hotels&Resorts-Tavira-Farense considera que essa foi uma das razões que o impediu de emigrar.

"Os anos foram passando, agora já sou elite e acho que neste momento, com 26 anos, já é praticamente impossível de ir lá para fora. Ainda tenho uma réstia de esperança, mas é muito difícil", concede.

Vencedor do Memorial Bruno Neves esta temporada, e de duas etapas no Grande Prémio Jornal de Notícias (em 2023 e 2024), o lisboeta quer ter uma boa prestação na 86.ª Volta a Portugal para quem sabe, impressionar uma Caja Rural ou outra das três formações espanholas do segundo escalão do ciclismo mundial, este ano ausentes da prova 'rainha' do calendário nacional.

"Digamos que a nossa saída mais fácil será sempre para Espanha. Há quatro equipas ProContinentais. Para mim, já seria um passo muito importante, adorava correr numa equipa dessas. Estou aqui um pouco mais ao trabalho da minha equipa, temos ambições para geral, mas espero ter a minha oportunidade", antecipou.

Embora (ainda) não tenha concretizado o sonho de emigrar, Salgueiro mostrou-se satisfeito por poder ter tido uma formação "mais passo a passo, como se fazia antigamente".

"De júnior, saí para uma equipa de sub-23, onde estive dois anos. Depois, passei a profissional no terceiro ano de sub-23 na LA [Alumínios], uma equipa com atletas jovens, também com uma forte base de formação, o que me ajudou a fazer a minha evolução natural e dar-me todas as bases para poder chegar a elite e saber lidar com o profissionalismo, com a carreira, com os altos e baixos", notou.

Para Salgueiro, devido à excessiva precocidade que faz com que juniores passem diretamente dessa categoria a elites, uma 'moda' acentuada após a 'explosão' de Remco Evenepoel, hoje "os miúdos são atirados aos lobos logo desde jovens".

"Estamos a falar de miúdos de 17 anos, de 18 anos, que ainda não são homens, sequer. São adolescentes em fase de desenvolvimento como pessoa e têm já de lidar com coisas que, mesmo para homens adultos, é muito difícil. Acho que tiramos um pouco dessa formação e tiramos um pouco da juventude", alertou.

São vários os jovens portugueses espalhados por equipas de formação europeias, com o corredor da AP Hotels&Resorts-Tavira-Farense a estimar que estes, como outros aspirantes estrangeiros a uma carreira no ciclismo, acabam "por não conseguir fazer coisas" normais para essas idades.

"Nem digo sair à noite, digo estar por casa, ir à praia. Hoje em dia, os miúdos passam para o primeiro ano de sub-23 e passam o ano em altitude. Acho que também não pode ser um salto tão grande", vincou.

Fonte: Record on-line

“Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua Etapa demasiado exigente para os sprinters em Bragança”


A Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua enfrentou hoje a terceira e mais longa etapa da 86.ª Volta a Portugal, num percurso exigente de 185,2 quilómetros entre Boticas e Bragança, marcado pelo calor intenso, pelo desnível acumulado e por uma fuga madrugadora que condicionou o desenrolar da jornada.

Logo ao quilómetro sete, começaram as movimentações decisivas que levariam à formação da fuga do dia. A nossa equipa procurou integrar-se no grupo perseguidor, porém o esforço não foi suficiente para alcançar a frente. Apesar de não entrar na fuga principal, os nossos ciclistas demonstraram determinação e espírito combativo ao longo de toda a tirada.

O desgaste acumulado do trabalho feito na véspera e a dureza da etapa acabaram por impedir os sprinters da equipa de superarem a última contagem de montanha de 1.ª categoria com o pelotão. Ainda assim, Gonçalo Carvalho e Bruno Silva concluíram a etapa integrados no grupo da frente, garantindo uma presença honrosa no final em Bragança, com Bruno Silva às portas do Top-20 na 21ª posição, seguido de Carvalho na 22ª posição.

Gonçalo Carvalho “Foi uma etapa muito quente, o que por si só já trouxe bastante desgaste. Sendo a mais longa da prova e com muito desnível acumulado, chegámos ao final sem homens rápidos. Eu e o Bruno procurámos conquistar a melhor posição possível na chegada ao pelotão!”

O pelotão segue agora para a mítica Etapa 4, com partida em Bragança às 12h15. A primeira centena de quilómetros será mais acessível, mas a segunda metade promete espetáculo com quatro contagens de montanha, incluindo as severas ascensões da Serra do Alvão e da lendária Senhora da Graça (1.ª categoria), onde o público e a tradição farão desta chegada um dos momentos mais marcantes da edição. A Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua segue confiante e determinada, pronta para agarrar as próximas oportunidades.

 

3.ª Etapa

9 de agosto

Boticas > Bragança, 185,2 km

Classificação na Etapa 3

 

1º. Hugo Nunes (Credibom / LA Alumínios / Marcos Car), 4h44m17s

23º. Bruno Silva (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a mt

24º. Gonçalo Carvalho (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a mt

77º. Ángel Sánchez (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 11m27s

82º. João Matias (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 14m36s

84º. Francisco Morais (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 14m36s

90º. Leangel Linarez (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 17m15s

103º. César Martingil (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 17m15s

 

Classificação Geral Individual (após etapa 3)

 

1º. Pau Martí (Israel Premier Tech Academy), 12h44m44s

39º. Bruno Silva (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 6m28s

48º. Ángel Sánchez (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 15m19s

49º. Gonçalo Carvalho (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 15m20s

79º. João Matias (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 32m45s

87º. César Martingil (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 36m52s

96º. Francisco Morais (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 46m58s

99º. Leangel Linarez (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 52m56s

 

 

Classificação Geral por Equipas (após etapa 3)

 

1º. Anicolor / Tien 21, 38h14m48s

11º. Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua, 38h35m51s (a 21m03s)

 Fonte: Equipa Ciclismo Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua